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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

 

Análise Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

Review – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1
A quinta temporada de Cobra Kai já mostrava que a série estava perdendo seu fôlego e não tinha muito para onde ir. Essa primeira parte da sexta temporada Cobra Kai reforça isso, servindo de alívio que será a última da série. A impressão é que tudo deveria ter encerrado na temporada anterior, com a destruição do dojo Cobra Kai, a derrota final de Terry Silver (Thomas Ian Griffith) e a resolução da maior parte dos arcos de personagem. Tirando a fuga de Kreese (Martin Kove) da prisão e o torneio internacional não tinham muito mais pontas soltas que poderiam ser puxadas e esse sentimento é visível nesta primeira parte.

A narrativa segue do ponto onde o último ano terminou. Silver foi derrotado, não há mais inimigos para Daniel (Ralph Macchio) e Johnny (William Zabka) se preocuparem e agora eles podem focar em preparar seus alunos para o torneio internacional Seikai Taikai. As coisas se complicam quando a organização do torneio muda as regras e diz que cada dojo só pode levar seis competidores, cabendo a Johnny e Daniel encontrar uma maneira de selecionar seus alunos. Ao mesmo tempo, Kreese vai até o Japão, propondo que a sensei Kim (Alicia Hannah Kim) e seu dojo tomem o lugar da Cobra Kai de Silver no torneio já que lutaram por ele, iniciando um conflito final entre Kreese, Daniel e Johnny.

terça-feira, 23 de julho de 2024

Crítica – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna

 

Análise Crítica – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna

Review – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna
Quando escrevi sobre o primeiro Aprendiz de Espiã (2020) mencionei como o filme era uma bagunça tonal que não parecia saber que público queria atingir. Continuações normalmente são um espaço que permite aprender com os erros, refinar o que não deu certo antes em uma nova iteração para levar os personagens adiante. Nada disso acontece neste Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna, que repete os erros do filme anterior e ainda adiciona vários novos.

Na trama, JJ (Dave Bautista) percebe que Sophie (Chloe Coleman) está se distanciando dele e não tem mais o mesmo interesse de antes em treinar para se tornar espiã. Quando o coral do qual ela participa na escola se classifica para uma competição na Itália JJ se voluntaria para ser um dos acompanhantes da turma num esforço para se aproximar novamente de Sophie. As coisas se complicam quando o filho do chefe da CIA é sequestrado e os criminosos exigem que informações sigilosas sejam dadas a eles em troca do refém, cabendo a JJ resolver o caso.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Crítica – The Boys: Quarta Temporada

 

Análise Crítica – The Boys: Quarta Temporada

Resenha Crítica – The Boys: Quarta Temporada
A terceira temporada de The Boys foi provavelmente a melhor da série até aqui. As expectativas para a quarta temporada estavam altas e, embora este penúltimo ano tenha sua parcela de qualidades, o resultado é o ano mais fraco da série até agora, com a temporada funcionando mais como uma preparação para o clímax que será o quinto e provavelmente último ano da série.

Depois dos eventos do terceiro ano, o Capitão Pátria (Antony Starr) conseguiu tudo o que desejava, ele se livra do processo por ter matado uma pessoa no meio da rua, consolida seu controle da Vought e se move para tornar Victoria Neuman (Claudia Doumit) sua marionete na Casa Branca. Enquanto isso Billy Bruto (Karl Urban) lida com a piora de seu estado de saúde por conta do uso do composto V, percebendo que seu tempo está contado. Leitinho (Laz Alonso) assume o controle da equipe, tentando encontrar um meio de deter Victoria e o Capitão Pátria, com a resposta sendo o vírus encontrado por Bruto no final de Gen V. Annie (Erin Moriarty) se tornou uma ativista anti-Vought e tenta mobilizar a opinião pública com a ajuda de Hughie (Jack Quaid) e os demais.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Crítica – Go! Go! Loser Ranger!

Análise Crítica – Go! Go! Loser Ranger!
 

Review – Go! Go! Loser Ranger!
O anime Go! Go! Loser Ranger! funciona como um The Boys para o universo dos Super Sentai/Power Rangers na medida em que satiriza esse tipo de história e pensa como, num olhar mais realista ou mais cínico esses personagens se tornariam celebridades inebriadas pela própria fama e poder, além de uma força fascistoide de controle social. Com doze episódios primeira temporada tenta nos introduzir esse universo e os problemas dele, embora sofra com alguns problemas de ritmo.

A trama se passa em um mundo no qual uma nave de invasores alienígenas paira sobre o nosso planeta. Semana após semana os invasores enviam monstros para a nossa superfície e cabe aos Guardiões do Dragão da Tropa Ranger deter esses monstros. Munidos de equipamentos poderosos chamados de Artefatos Divinos, os Rangers detêm um poder enorme e se tornaram celebridades. Estádios foram construídos no local de pouso mais comum dos monstros e a guerra que se estende há treze anos é agora um espetáculo para as massas, com as lutas sendo televisionadas para o mundo inteiro. Só há um problema: os Rangers derrotaram os invasores no primeiro ano do ataque e tudo que veio depois é uma encenação.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Crítica – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley

 

Análise Crítica – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley

Review – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley
Mais uma daquelas continuações tardias de alguma propriedade intelectual célebre dos anos 80 e 90, a produção da Netflix Um Tira da Pesada 4: Axel Foley parece mais uma tentativa de capitalizar a nostalgia do espectador. Eu cansei de assistir os três filmes originais quando passavam na TV aberta, então mesmo não esperando muita coisa fui assistir esperando o melhor.

A trama coloca Axel Foley (Eddie Murphy) mais uma vez tendo que sair de Detroit para as áreas de luxo de Los Angeles em Beverly Hills. Dessa vez ele vai ajudar a filha, Jane (Taylour Paige), com quem não fala há anos. Jane é advogada e topa em um caso de corrupção policial que põe sua vida em risco. Billy Rosewood (Judge Reinhold) desaparece depois de tentar ajudá-la, então cabe a Axel resolver o caso.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Crítica – Alerta de Risco

 

Análise Crítica – Alerta de Risco

Review – Alerta de Risco
Primeiro filme em língua inglesa da diretora indonésia Mouly Surya, Alerta de Risco começa com boas cenas de ação, mas logo se torna desinteressante por sua trama previsível e excesso de clichês. A trama é protagonizada por Parker (Jessica Alba), comandante das Forças Especiais dos EUA que volta para sua pequena cidade natal depois da inesperada morte do pai. Apesar de ser considerada acidental, Parker desconfia que seu pai possa ter sido assassinado e logo esbarra em uma conspiração que envolve os filhos do poderoso senador que controla a cidade.

É aquela típica narrativa de vingança, com uma protagonista que é um exército de uma pessoa só derrubando os líderes de uma cidade corrupta sem nada de muito novo. Se ao menos os personagens fossem interessantes poderíamos ficar minimamente investidos, mas isso não acontece. Parker é definida basicamente por suas habilidades e devoção ao pai, o senador Swann (Anthony Michael Hall) é uma caricatura de político conservador tão excessiva que sequer se presta a algum paralelo com a realidade.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Rapsódias Revisitadas – Velocidade Máxima

 

Crítica – Velocidade Máxima


Review – Velocidade Máxima
Eu perdi a conta de quantas vezes assisti Velocidade Máxima na Sessão da Tarde. Lançado em 1994, o filme foi responsável por sedimentar o status de estrela de ação de Keanu Reeves (que vinha do sucesso de Caçadores de Emoção e de uma performance criticada em Drácula de Bram Stoker) e também de Sandra Bullock, que tinha ganhado evidência no ano anterior ao estrelar O Demolidor ao lado de Sylvester Stallone e Wesley Snipes. É um filme marcado pelo tipo de cinema de ação feito na década de 90 com tudo de positivo e negativo que isso carrega. 

Na trama, o policial Jack Traven (Keanu Reeves) impede que um criminoso exploda bombas em um arranha-céu, com o suspeito aparentemente morrendo ao tentar fugir. Tempos depois ele e o parceiro, Harry (Jeff Daniels), recebem uma medalha pela ação. O problema é que o criminoso Howard (Dennis Hopper) não morreu e quer se vingar de Jack. Ele coloca uma bomba em um ônibus que irá se armar assim que o veículo chegar a 80 quilômetros por hora e irá explodir se o veículo ficar abaixo dessa velocidade. Jack localiza o ônibus e precisa mantê-lo em movimento até encontrar um meio de desarmar a bomba ou localizar o criminoso, contando com a ajuda da passageira Annie (Sandra Bullock) para guiar o ônibus depois que o motorista se fere.

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Drops – City Hunter

 

Análise Crítica – City Hunter

Review – City Hunter
Adaptando o mangá de mesmo nome, City Hunter acompanha as aventuras do detetive particular Ryo Saeba (Ryohei Suzuki) que resolve os casos que a polícia não dá conta. Durante a busca por uma garota desaparecida, o parceiro de Ryo, o ex-policial Makimura (Masanobu Ando), é morto e Ryo continua no caso para descobrir o responsável pelo assassinato. O detetive acaba recebendo a ajuda de Kaori (Misato Morita), irmã de Makimura, que decide acompanhar Ryo na investigação.

O filme acerta na mescla de drama criminal sério e comédia escrachada que era tão marcante no mangá e no anime. Seria difícil sair de uma cena dramática de assassinato e partir para outra com Ryo agindo como um completo idiota por não saber se comportar diante de mulheres atraentes, entretanto o filme consegue transitar por essas variações sem cair em uma inconsistência tonal. É um equilíbrio que me remete aos games da franquia Yakuza/Like a Dragon e me faz pensar porque nunca fizeram um game de City Hunter nesse molde, mas, divago.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império

Análise Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império


Review – Godzilla e Kong: O Novo Império
O primeiro Godzilla vs Kong (2021) entregava empolgantes luta entre monstros, mas caía nos mesmos erros de sempre do “Monsterverso”, em especial no excesso de personagens desinteressantes e superficiais. Este Godzilla e Kong: O Novo Império evita o número excessivo de núcleos de personagens dos filmes anterior, embora ainda assim não consiga fazer nada de muito envolvente com os que restam.

Na trama, Kong vive aparentemente em paz na terra oca, até descobrir uma nova ameaça na forma de Skar, um símio gigante que controla o titã gélido Shimo e lidera um exército de outras criaturas. Skar tinha sido banido para as profundezas da terra oca, mas agora que escapou Kong talvez não seja o suficiente para lidar sozinho com a ameaça e precise de Godzilla.

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Crítica – O Dublê

Análise Crítica – O Dublê


Review – O Dublê
Tenho uma vaga memória de assistir a série Duro na Queda quando passava na TV aberta. Estrelada por Lee Majors (o eterno Homem de Seis Milhões de Dólares), a série mostrava um dublê de cinema que nas horas vagas trabalhava como caçador de recompensa. Apesar de alguma memória, não fiquei exatamente empolgado quando anunciaram uma nova versão da série neste O Dublê. Parecia mais uma maneira de associar um nome conhecido ao que seria só mais um filme de ação para tentar minimizar riscos e atrair mais gente aos cinemas, ainda mais por não ser uma produção com uma enorme comunidade de fãs clamando por mais. De todo modo, fui conferir O Dublê e fico contente de encontrar uma aventura bem bacana e despretensiosa.

A narrativa é protagonizada por Colt (Ryan Gosling), um dublê em hiato na carreira depois de um acidente durante uma filmagem. Ele recebe uma chance de voltar ao trabalho quando a produtora Gail (Hannah Waddingham) pede que ele participe de seu novo filme e a ajude a encontrar o astro Tom Ryder (Aaron Taylor Johnson) que está desaparecido. O que leva Colt a aceitar o trabalho é que o filme está sendo dirigido por Jody (Emily Blunt), antiga paixão do dublê da qual ele se afastou depois de um acidente.

terça-feira, 21 de maio de 2024

Crítica – Fúria Primitiva

 

Análise Crítica – Fúria Primitiva

Review – Fúria Primitiva
Estreia do ator Dev Patel como diretor, Fúria Primitiva foi vendido como um John Wick indiano e meio que é isso mesmo. A produção até menciona a franquia estrelada por Keanu Reeves. A diferença é que aqui se ensaia uma tentativa de comentário social que nunca engrena.

A trama acompanha um garoto (Dev Patel) que cresceu ouvindo da mãe a lenda de Hanuman, o poderoso deus-macaco hindu. Quando sua mãe é morta ainda durante sua infância, o garoto jura vingança contra os líderes corruptos que causaram sua morte. Ele cresce treinando para se vingar e entra no submundo de lutas ilegais para aprimorar suas habilidades e chegar mais perto dos responsáveis pela morte de sua mãe. Durante as lutas ele usa uma máscara de macaco como alusão a Hanuman e à memória da mãe.

É uma trama de vingança bem típica, com o protagonista se infiltrando na organização corrupta liderada pelo político conservador Baba Shakti (Makrand Deshpande) em busca do cruel xerife Rana (Sikandar Kher), responsável direto pela morte de sua mãe. Conforme ele sobe na organização ele testemunha a vida de excessos dos mais ricos cuja vida de luxo se constrói em cima do sofrimento dos mais pobres.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Crítica – Furiosa: Uma Saga Mad Max

 

Análise Crítica – Furiosa: Uma Saga Mad Max

Review – Furiosa: Uma Saga Mad Max
A ideia de um prelúdio de Mad Max: Estrada da Fúria (2015) que contasse a história da Furiosa não parecia algo necessário, já que o filme de 2015 não criava nenhum grande mistério em relação a sua origem. Ainda assim, Furiosa: Uma Saga Mad Max entrega um épico de ação tão bom quanto sua incursão anterior neste universo.

A trama conta como Furiosa (Anya Taylor-Joy) foi sequestrada de seu lar, uma terra de abundância governada por mulheres em meio ao deserto estéril que o mundo se tornou, pelo caótico Dementus (Chris Hemsworth). Jurando vingança contra o vilão que lhe tirou tudo, Furiosa se torna soldado do cruel Immortan Joe (Lachy Hulme) para tentar destruir Dementus.

Tal como em Mad Max: Estrada da Fúria a força da trama contada por Miller reside mais na construção das imagens do que em diálogos. Os temas, as emoções e os significados são mais transmitidos via a construção visual do que através de falas dos personagens. Há uma clara oposição entre o verde saturado da terra de abundância das Vuvalini e os causticantes tons de laranja que dominam o deserto governado por homens violentos como Dementus e Joe. O mundo das mulheres é um mundo de verde, de cuidado, de preservação, vida e coletividade, o mundo dos homens é cruel, estéril, bruto, sem esperança onde apenas a morte prospera. Essa metáfora visual permanece até o fim quando Furiosa planta dentro de um inimigo a semente que recebeu de sua mãe, mostrando como a vida pode crescer através da destruição dessa lógica masculina violenta e a necessidade de derrubar essa lógica para reavivar um mundo devastado.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Crítica – Rebel Moon Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes

 

Análise Crítica – Rebel Moon Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes

Review – Rebel Moon Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
Depois da entediante e inane primeira parte de Rebel Moon, o diretor Zack Snyder chega a este Rebel Moon Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes com a promessa de algo que vai mais direto ao ponto ao trazer o clímax da história com os rebeldes montando suas defesas contra o ataque do Mundo-Mãe. Apesar de ser basicamente uma longa cena de ação de quase duas horas, essa segunda parte é tão sem graça, inane e esquecível quanto a primeira.

Na trama, depois de recrutar mercenários de diferentes partes do universo, Kora (Sofia Boutella) retorna para a lua de Veldt para ajudar os camponeses a enfrentarem o ataque das forças imperiais lideradas por Noble (Ed Skrein). É isso, não tem mais trama do que esse fiapo de ideia copiada de Os Sete Samurais (1954) do Akira Kurosawa. O problema nem é reproduzir a ideia (em si ela poderia render algo bacana), mas fazer isso de maneira tão desinteressante.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Crítica – Contra o Mundo

 

Análise Crítica – Contra o Mundo

Review – Contra o Mundo
Partindo da premissa mais batida possível para um filme de ação, Contra o Mundo diverte pelo senso de caos que cria tanto na narrativa quanto nas suas cenas de ação. A trama se passa em um futuro distópico no qual tudo é controlado pela poderosa Hilda Van Der Koy (Famke Janssen) que anualmente realiza um evento para exterminar seus opositores, executando-os publicamente em um programa de televisão. O protagonista (Bill Skarsgard) é um jovem que teve a família morta pelo regime de Koy quando ele era criança. Criado na floresta pelo misterioso Xamã (Yayan Ruhian), ele treinou a vida inteira para se vingar e agora decidiu que está pronto para o ataque. Como ele é mudo, nosso acesso ao protagonista se dá pela voz em sua cabeça (H. Jon Benjamin, voz do protagonista de Archer) que nos guia pela onda homicida do personagem.

Muito do humor vem do contraste entre a voz grave e áspera da narração de Benjamin e o total absurdo que acontece ao seu redor. A narração serve para entendermos o que se passa na cabeça do protagonista, mas o modo sério com o qual ele pensa sobre si mesmo sempre esbarra na maluquice que toma sua jornada de vingança ou na sua incompreensão do que o cerca, a exemplo do momento em que tenta ler os lábios de um sujeito falando um idioma diferente e tudo que a voz consegue transmitir é uma série palavras aleatórias sem sentido.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Crítica – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)

 

Análise Crítica – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)

Review – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)
Depois de uma primeira parte difusa, que se espalhava demais tentando estabelecer os conflitos dos vários personagens, a segunda parte da segunda temporada de Invencível consegue entregar desfechos impactantes para os conflitos que iniciou em sua metade inicial.

Voltando para a Terra depois de reencontrar o pai e tomar uma surra dos viltrumitas, Mark precisa pensar em um meio de deter os poderosos seres antes que eles lancem sua total invasão ao nosso planeta. Ao mesmo tempo os Guardiões do Globo lidam com seus conflitos internos e o misterioso Angstrom Levy trama nos bastidores sua vingança contra Mark.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Drops – Em Ruínas

 

Resenha Crítica – Em Ruínas

Review – Badland Hunters
A produção sul coreana Em Ruínas é um daqueles casos em que o filme não tem nada de fundamentalmente errado, mas também não tem nada muito digno de nota. A narrativa se passa em uma Seul que foi devastada por um terremoto anos atrás e agora a sociedade regrediu a um grupo de facções que tenta sobreviver do pouco que restou. O grupo liderado por Nam San (Ma Dong-Seok, de Força Bruta e Eternos) tem uma oportunidade de melhorar de condição quando são abordados por um grupo que vive em um prédio ainda intacto e com água limpa. O local, claro, guarda segredos sombrios e aqueles que aceitam a suposta utopia são usados como cobaias pelo cientista que lidera o local. Assim, Nam San e outros sobreviventes de seu grupo vão resgatar os amigos.

É um cenário pós-apocalíptico bem típico, que já foi explorado a rodo em produções televisivas e cinema do mundo todo. Tanto narrativa, quanto visualmente o filme carece de elementos marcantes. Não é exatamente mal executado, já que os acampamentos e prédios em ruínas prezam por cenários físicos e razoavelmente amplos, que ajudam a tornar crível o clima de desolação, a questão é que a produção não oferece nada que já não tenhamos visto antes.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Crítica – Matador de Aluguel

 

Análise Crítica – Matador de Aluguel

Review – Matador de Aluguel
Estrelado por Patrick Swayze, o primeiro Matador de Aluguel (1989) era um marco do cinema de ação canastrão dos anos 80. Era um filme tão estúpido, tão absurdo, tão exagerado que se tornava genial e divertia pelo modo sério como a direção e elenco abordavam um texto tão risível, conferindo um charme canastrão à fita. A nova versão de Matador Aluguel produzida pela Prime Video, por outro lado, parece não se decidir entre o camp e a seriedade resultando em uma produção sem muita personalidade.

Na trama, Dalton (Jake Gyllenhaal) é um ex-lutador de MMA que deixou o ambiente profissional das lutas depois de um evento traumático. Sem trabalho e sem perspectiva, ele é procurado por Jackie (Jessica Williams) para ser segurança em seu bar no sul da Flórida. A casa tem sido alvo de gangues de motoqueiros e ela precisa de alguém para por ordem no lugar. Chegando lá Dalton se envolve com a médica Ellie (Daniella Melchior) e descobre que o bar está na mira de um magnata local.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Crítica – Duna: Parte Dois

 

Análise Crítica – Duna: Parte Dois

Review – Duna: Parte Dois
Depois de um Duna: Parte Um (2021) que servia como um grande prólogo para o conflito principal do romance de Frank Herbert, o diretor Denis Villeneuve chega neste Duna: Parte Dois com a expectativa de entregar um desfecho para todos os conflitos iniciados na primeira parte. É uma responsabilidade grande considerando que o livro é bastante denso e nunca teve uma adaptação que fizesse jus a ele.

A narrativa segue no ponto em que o primeiro parou. Paul (Timothee Chalamet) e sua mãe, Lady Jessica (Rebecca Ferguson) agora vivem entre os fremen, o povo do deserto. Paul deseja aprender os modos dele para enfrentar a ocupação dos Harkonnen, mas sua mãe tem planos ainda maiores, usar uma antiga profecia para convencer os fremen de que Paul é o messias prometido e assim fazê-lo se tornar o líder dos povos de Arrakis. As coisas se complicam quando o Barão Harkonnen (Stellan Skarsgard) manda seu cruel sobrinho Feyd-Rautha (Austin Butler) para atacar os fremen e controlar a extração da especiaria no planeta.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Crítica – Sr & Sra Smith

 

Análise Crítica – Sr & Sra Smith

Review – Sr & Sra Smith
Não sou lá grande fã do Sr. & Sra. Smith (2005) estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie, então o anúncio de uma série baseada no filme não fez muito para me empolgar. Mesmo a informação de que Donald Glover, responsável pela excelente Atlanta, estaria à frente da série como astro e produtor me fez mudar muito de ideia. Tendo visto a série Sr. & Sra. Smith, porém, posso dizer que é um esforço melhor sucedido que o longa de 2005.

A trama acompanha John (Donald Glover) e Jane (Maya Erskine), uma dupla de agentes que aceitam trabalhar para a misteriosa Companhia. A atividade envolve fingirem ser um casal enquanto desempenham as missões dadas por um contato misterioso que se comunica com eles via mensagens de computador. Aos poucos, a relação de conveniência vai se tornando um casamento de verdade, com um se apaixonando pelo outro, mas o cotidiano de perigo ameaça o relacionamento entre eles. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Crítica – Resistência

 

Análise Crítica – Resistência

Alguns filmes nos ganham não por terem uma trama inovadora, mas pela construção visual de seu universo e o espetáculo que ele proporciona. Os filmes de James Cameron (como a franquia Avatar) certamente se encaixam nessa categoria, assim como os filmes do John Wick. Resistência, novo filme de Gareth Edwards (de Godzilla e Rogue One), quase se encaixa nessa categoria se sua trama não fosse tão aderente a clichês ao ponto de se tornar entediante e suas pretensões de discutir noções de pós humanismo não fossem tão simplórias.

A trama se passa em um futuro no qual a humanidade desenvolveu robótica muito cedo e inteligências artificiais viviam entre nós desde a segunda metade do século XX. Quando uma bomba nuclear explode em Los Angeles, a humanidade declara guerra às IAs, que se concentram no sul da Ásia devotadas à figura de Nirmata, o seu criador. Joshua (John David Washington) é um militar dos Estados Unidos colocado para se infiltrar em linhas inimigas e descobrir a identidade de Nirmata, mas acaba se apaixonando por Maya (Gemma Chan). Maya é morta em um ataque dos EUA e Joshua deixa o serviço. Isso até o exército lhe mostrar imagens de que Maya poderia estar viva, pedindo ao soldado que volte ao Vietnã não apenas para localizar Maya, mas para encontrar uma suposta arma poderosa criada por Nirmata que poderia destruir o sistema de defesa dos EUA. A tal arma, porém, se revela como Alphie (Madeleine Yuna Voyles), uma criança híbrida entre humano e IA.