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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Crítica – Tales of Kenzera: Zau

 

Análise Crítica – Tales of Kenzera: Zau

Eu adoro metroidvanias, mas o que me atraiu mesmo para Tales of Kenzera: Zau foi a ambientação que misturava fantasia e afrofuturismo para contar uma história inspirada em mitologias africanas. A narrativa acompanha Zau, um xamã que parte em busca de Kalunga, o deus da morte, para pedir de volta a alma de seu falecido pai. Para cumprir o desejo de Zau, Kalunga propõe um desafio: se Zau conseguir domar três poderosos espíritos que evadiram o deus da morte, Kalunga trará o pai dele de volta. Assim, o jovem xamã parte em uma jornada pela terra de Kenzera para cumprir a missão.

É uma narrativa sobre luto, a dificuldade de se despedir de pessoas amadas e lidar com sua ausência. Ao longo de sua jornada e em no contato com os espíritos fugitivos a trama nos lembra que a morte é parte natural de nossa existência e que se perder na negação, na raiva ou em outros estágios do luto é causar desarmonia na natureza. A ideia da morte como algo natural do ciclo da vida se verifica principalmente na construção de Kalunga, que é menos um ceifador digno de medo e mais um conselheiro benevolente preocupado com Zau. São temas que a trama lida com muita sensibilidade, com o diretor Abubakar Salim construindo a narrativa a partir de sua experiência real de lidar com a morte do pai. Ao longo das cerca de oito horas de jogo (tempo que levei para completar a história e coletar todos os colecionáveis) me peguei emocionado em vários momentos.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Crítica – Final Fantasy VII Rebirth

 

Análise Crítica – Final Fantasy VII Rebirth

Review – Final Fantasy VII Rebirth
Depois que Final Fantasy VII Remake se mostrou um bom começo para a reimaginação do clássico RPG para as gerações atuais, ficava a dúvida de como uma segunda parte lidaria com os ambientes mais abertos do game após a linearidade do segmento em Midgar. Outra dúvida também seria de quantas partes mais o remake teria. Felizmente Final Fantasy VII Rebirth entrega tudo que esperávamos, com mais exploração, minigames e personagens, além de explicitar que esse será a segunda parte de uma trilogia que comporá o remake do Final Fantasy VII original.

A trama segue no ponto em que o anterior parou, com Cloud e seus aliados fugindo de Midgar e iniciando uma busca por Sephiroth. Ao longo do caminho encontrarão as consequências das ações da Shinra extraindo a energia do planeta, serão alvos do novo presidente da empresa, Rufus, e também lidarão com seus próprios problemas pessoais.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Crítica – Tekken 8

 

Análise Crítica – Tekken 8

Review – Tekken 8
Em termos de games de luta, sempre fui mais próximo de jogos 2D como Street Fighter ou Mortal Kombat do que jogos 3D tipo Tekken ou Soul Calibur. Joguei um pouco de Tekken 3 no primeiro Playstation, mas nunca tive muita proximidade. Só em Tekken 7 que retornei à série, pegando a edição definitiva em promoção, e isso renovou meu interesse por esse universo e acabei me empolgando para jogar Tekken 8. Tendo passado um bom tempo com o game, posso dizer que ele me pegou tanto pelas mecânicas de lutas quanto pela variedade de modos.

Modos

Como muitos games de luta recentes, Tekken 8 tem um modo história bem cinematográfico que narra a trama principal do jogo. A trama é focada em Jin e em seu conflito com Kazuya. Se em Tekken 7 Jin ficou à margem da trama principal e suas ações em Tekken 6 quase não repercutiam, aqui a narrativa coloca o personagem para confrontar suas ações e o fato de que ele basicamente cometeu genocídio em escala global no sexto jogo por influência de seu lado demoníaco. A narrativa trata do percurso de Jin em entender seu lugar no mundo, enfrentar seu passado e aceitar a ajuda dos aliados para deter a ameaça de Kazuya.

Se em games como Mortal Kombat 1 a trama te faz saltar rapidamente de um personagem para outro, aqui você controla Jin durante boa parte do tempo. A escolha te ajuda a dominar a quantidade enorme de movimentos do personagem ao invés de sair de um para outro tendo que parar as lutas o tempo todo para checar os movimentos. Ainda assim, a história na deixa de oferecer variedade, incluindo um capítulo envolvendo uma batalha campal que te coloca para controlar diferentes personagens contra múltiplos oponentes lembrando o modo beat’em up Tekken Force em Tekken 3. A narrativa acerta no drama entre Jin e Kazuya, na grandiloquência dos embates e também nos momentos de humor. O embate final entre Jin e Kazuya é uma competente apoteose da jornada desses personagens até aqui, com Jin transitando entre os diferentes estilos de luta que teve ao longo do tempo.

Além da história principal, o jogo também tem os episódios de personagem. São campanhas breves, com cerca de cinco lutas cada, que introduzem a trama de cada personagem e lhe dão um final. Esses desfechos são não canônicos na maioria das vezes, mas seguem o histórico de Tekken de serem mais puxados para o humor, como os finais de Kazuya ou Kuma. O jogo ainda apresenta um modo árcade mais tradicional com o jogador enfrentando uma sequência de oponentes aleatórios até chegar a um chefão (como Devil Kazuya ou Azazel). Nesse modo não há finais de personagem, mas há mais variedade de oponentes que nos episódios de personagem.

Outro modo single player de destaque é o Missão Arcade, no qual o jogador cria um avatar de personagem e embarca em uma trama para se tornar um jogador campeão de Tekken 8. A trama é simplória, mas ao menos acerta ao lembrar que o mais importante é se divertir e que não existe um jeito certo de ser fã de Tekken ou qualquer outro game. Nesse modo o jogador transita por diferentes fliperamas desafiando oponentes e participando de torneios até chegar no campeonato nacional para enfrentar seu rival. O modo é mais curto do que eu esperava, mas faz um ótimo trabalho de introduzir aos poucos as mecânicas de Tekken 8 ensinando como lançar um oponente no ar, estender combos ou punir adversários. Quem é iniciante recebe uma série de ferramentas para se acostumar às diferentes mecânicas.

Essa amplitude de ferramentas também está presente no modo treino, que além das funções que se tornaram padrão em games de luta, como dados de frames ou desafios de combo, oferece a oportunidade de assistir replays de suas partidas e receber dicas de como poderia ter reagido em determinados momentos da luta para ser mais eficiente. O jogador pode então assumir o controle de seu personagem no replay e treinar os golpes sugeridos. É uma ferramenta fantástica que permite compreender e refinar cada ação e escolha que fazemos a cada momento da luta.

O modo Super Ghost Battle é outro meio para o jogador refinar seu domínio do jogo, permitindo que ele lute contra um “fantasma” criado a partir de seus próprios dados de combate, lutando de uma maneira que replica seu estilo de lutar, e também contra os fantasmas de outros usuários, dando a oportunidade de aprender a derrotar um determinado oponente que te venceu em partidas online. O modo também oferece algumas lutas contra fantasmas da CPU, que vão aprendendo a te enfrentar quanto mais você luta contra eles.

Mecânicas

A estrutura dos combates segue similar à de Tekken 7, mas com algumas adições significativas. A principal delas é a barra de Heat que pode ser ativada de diferentes maneiras, colocando o lutador temporariamente em Heat Mode. Durante esse período os golpes causam mais dano e tiram vida do oponente mesmo em bloqueio. O lutador também tem acesso a alguns movimentos que gastam toda a barra de Heat de vez, como os Heat Smashs que causam dano alto ou Heat Dashes, que permitem correr para o adversário depois de jogá-lo para longe, estendendo combos que não poderiam ser normalmente estendidos.

Causar dano durante Heat Mode amplia a duração do efeito, enquanto que tomar dano diminui. Isso estimula a agressividade ao mesmo tempo em que adiciona um componente estratégico, afinal usar o modo no momento errado significa desperdiçá-lo. Como o jogo lhe dá uma barra cheia de Heat no início de cada round, o usuário é sempre estimulado a usar e experimentar com ela. Outro elemento que estimula um estilo de jogo mais agressivo é a adição de vida recuperável. Tomar dano deixa espaços cinzentos na barra de vida e causar dano recupera um pouco da vida desses espaços cinzentos, ajudando o lutador a ter uma sobrevida e dando mais estímulo para manter a ofensiva. As Rage Arts retornam de Tekken 7 e continuam sendo um meio de virar a mesa contra o oponente em momentos de sufoco liberando um ataque poderoso que causa dano altíssimo.

A variedade de mecânicas e de golpes por personagem pode parecer inicialmente intimidadora no começo, mas é muito recompensador quando você começa a dominar um personagem e fazer longos combos. Tekken 8 oferece expressivos 32 personagens em seu lançamento, uma quantidade considerável levando em conta que outros games de luta recentes lançaram com cerca de 20. Se você é iniciante e se sente intimidado com a complexidade das mecânicas, o jogo oferece um esquema de controle simplificado que pode ser ativado ou desativado quando você quiser, bastando apertar L1 (isso no controle do PS5). Ao fazer isso é possível encaixar combos apertando um botão, realizar golpes especiais com outro, um é dedicado a arremessos e golpes agachados e daí por diante. É uma maneira de deixar jogadores pouco experientes terem acesso a movimentos avançados, mas não chega a substituir o domínio pleno das mecânicas já que o número limitado de golpes desse esquema simplificado torna o lutador previsível e fácil de contra atacar por um usuário experiente.

Online

O jogo oferece duas maneiras de nos relacionarmos com seus componentes online. Podemos entrar nos lobbies virtuais nos quais controlamos nosso avatar e encontramos diretamente os outros jogadores logados no servidor, podendo interagir com eles e chamá-los para partidas ou fazer isso através de menus, sem precisar navegar pelos espaços virtuais.  No online encontramos as típicas partidas ranqueadas e partidas casuais, além da possibilidade de criar salas e disputar com grupos de amigos. Nas salas de batalha chama a atenção a impossibilidade de assistir batalhas de outros jogadores caso não seja sua vez de lutar ou entrar no modo de treino, uma omissão estranha considerando que nos lobbies virtuais é possível assistir a luta de qualquer jogador que você encontre e acessar livremente o treino enquanto espera uma partida. Tekken Ball, o aloprado modo que mistura lutas e vôlei pode ser disputado tanto off-line quanto online.

Em geral o netcode foi bem estável sempre que eu joguei com oponentes no Brasil, independente deles estarem jogando em PS5, PC ou outro console (o jogo tem crossplay). Mesmo contra pessoas de outros países as partidas fluíram bem contra oponentes que tivessem boas conexões. As lutas online são bem mais suaves do que em Tekken 7 e o jogo te dá várias opções de como ajustar sua conectividade, delay de frames e uma série de outros elementos para que você ajuste sua experiência online.

Como em outros jogos da franquia, é possível encontrar múltiplas opções de customizar a aparência de seus personagens, de skins a diferentes peças de roupa individuais ou mudança do retrato na tela de seleção. Todos os itens são desbloqueados com a moeda virtual obtida completando lutas (on ou off-line) e o game é bem generoso com sua moeda virtual, permitindo desbloquear tudo que você quer sem longas horas de grind ou cobrando valores altos de dinheiro real como tem acontecido em games de luta como Mortal Kombat 1. Nem vou elogiar muito porque Street Fighter 6 também lançou sem nenhuma prática muito predatória e três meses depois estava cobrando quase 50 reais por uma skin de personagem, então vamos esperar para ver como Tekken 8 vai se comportar.

Com uma variedade grande de modos e personagens, bom online e combates envolventes, Tekken 8 entrega um excelente jogo de luta com conteúdo para satisfazer veteranos e novatos.

 

Nota: 9/10


Trailer

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Crítica – Dave The Diver

 

Análise Crítica – Dave The Diver

Review – Dave The Diver
Nunca fui exatamente fã de roguelikes, mas o excelente Hades me fez ter interesse em jogos do tipo. De lá para cá experimentei títulos como 20XX e Rogue Legacy 2 que me mostraram como um exemplar bem feito do gênero pode ser viciante. Dave The Diver me chamou atenção pela sua mistura singular de roguelike e simulador de restaurante.

O jogador controla Dave, um mergulhador profissional que é chamado por amigos para investigar uma estranha fenda oceânica que parece se modificar a cada dia e traz peixes de diferentes partes do mundo. Além de tentar descobrir o mistério do local, Dave também ajuda o chef Bancho com seu restaurante japonês, pegando peixes para que ele faça pratos cada vez mais elaborados e lucrativos.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Crítica – Marvel’s Spider-Man 2

 

Análise Crítica – Marvel’s Spider-Man 2

Review – Marvel’s Spider-Man 2

Depois de um excelente primeiro game em Marvel’s Spider-Man e um spin-off competente, ainda que carente de inovações em Spider-Man: Miles Morales, a Insomniac entrega uma continuação propriamente dita neste Marvel’s Spider-Man 2, que não apenas alcança as altas expectativas deixadas pelos games anteriores como também é o primeiro jogo que efetivamente me fez sentir a diferença da atual geração de consoles.

A trama começa com o retorno de Harry Osborn, aparentemente curado da doença degenerativa que o afligia. Peter e Miles agora trabalham em conjunto e tentam equilibrar suas vidas como Homem-Aranha e seus desafios pessoais. A chegada de Harry traz uma nova oportunidade para Peter reconstruir sua carreira profissional, mas uma nova ameaça surge quando o temível Kraven aparece em Nova Iorque disposto a caçar os vários heróis e vilões que habitam a cidade. Ao mesmo tempo, o estranho traje que mantem Harry saudável começa a dar sinais que talvez seja algo mais, principalmente no modo como se fixa em Peter.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Crítica – Mortal Kombat 1

 

Análise Crítica – Mortal Kombat 1

Review – Mortal Kombat 1
O ano de 2023 tem sido bom para jogos de luta, com algumas de suas principais franquias lançando novos games. Depois do excelente Street Fighter 6, agora é a vez de Mortal Kombat 1 ganhar os holofotes, reiniciando a continuidade da história depois dos eventos de Mortal Kombat 11.

A trama se passa na nova linha do tempo criada por Liu Kang. Ele moldou os eventos para criar uma era de paz entre o nosso mundo e a Exoterra, no qual o torneio entre os reinos é mais uma celebração da cooperação entre os dois mundos e não um instrumento de conquista. Um novo torneio está prestes a começar, com Liu Kang treinando os novos campeões da Terra em Raiden e Kung Lao, mas uma misteriosa visitante de fora dessa linha do tempo instiga antigos vilões, como Shang Tsung, a recuperarem seus poderes e tramarem contra a nova paz.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Crítica – Sea of Stars

 

Análise Crítica – Sea of Stars

Review – Sea of Stars
Desenvolvido pela Sabotage, mesmo estúdio responsável pelo ótimo The Messenger, que misturava ação ao estilo Ninja Gaiden com exploração metroidvania, Sea of Stars é um RPG que homenageia produtos da era 16 bits como Chrono Trigger, Super Mario RPG ou Star Ocean. Ao contrário de muitos games indie que tentam esse tipo de construção referencial, Sea of Stars vai além da mera referência e cria um produto com personalidade própria, cuja força da trama, construção de mitologia e mecânicas de combate e exploração são bem mais do que uma colagem de elementos de games de outrora.

A trama se passa no mesmo universo de The Messenger, mas ele não é necessário para entender a história, já que ela se passa séculos antes. Claro, quem jogou The Messenger vai apreciar como elementos do jogo, como o templo do sol e da lua ou os cristais temporais ganham mais contexto aqui, mas não faz diferença no entendimento da narrativa. Centrada em Valere e Zale, dois guerreiros nascidos no solstício e dotados de poderes vindos da lua e do sol, respectivamente, que recebem a missão de cruzar o mundo para derrotarem horrores abissais conhecidos como Residentes para impedir o retorno do poderoso Fleshmancer.

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock

 

Análise Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock

Review Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock
Parte de uma renascença recente de beat’em ups TMNT: Shredder’s Revenge transitava bem entre a nostalgia pela época de fliperamas e o desenho oitentista das Tartarugas Ninjas e uma tentativa de agregar mecânicas mais contemporâneas ao gênero, com mais opções de mobilidade, defesa e oportunidades de combos. Agora em sua primeira expansão, intitulada Dimension Shellshock, o jogo tenta trazer novos elementos para enriquecer a experiência.

As principais ofertas são os novos personagens e modos. O DLC traz dois novos combatentes na forma do coelho samurai Usagi Yojimbo e a ninja Karai. Ambos são bem diferentes entre si e divertidos de usar, com Yojimbo sendo um lutador rápido e dotado de combos aéreos enquanto Karai prima pela força e ataques com alcance mais amplo. Os dois são diferentes o suficiente para valer retornar à campanha ou o modo arcade para jogar com eles.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Crítica – Double Dragon Gaiden: Rise of the Dragons

 

Análise Crítica – Double Dragon Gaiden: Rise of the Dragons

Tendo começado a jogar na época do NES, joguei minha parcela de Double Dragon na infância, em especial o segundo game. Sempre gostei de beat’em ups então fico bem contente de estarmos vivendo uma espécie de renascença do gênero com games como os dois River City Girls, Streets of Rage 4 e TMNT: Shredders Revenge. Era questão de tempo até que os irmãos Lee voltassem aos holofotes e Double Dragon Gaiden: Rise of Dragons faz exatamente isso, tentando reinventar o famoso game de pancadaria para os tempos atuais. O resultado, no entanto, fica abaixo de outras incursões recentes ao gênero como os games que citei acima.

A trama é simples. Em uma Nova Iorque devastada por guerra nuclear a cidade é dominada por diferentes gangues. O prefeito pede aos irmãos Lee ajuda para combater os criminosos que tomaram a metrópole e junto com o tio Matin e a policial Marian (não mais uma donzela em perigo como nos outros games) eles partem para deter a criminalidade na base da porrada. É simples, mas funcional e ninguém vai para um jogo desse esperando nada complexo.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Crítica – Final Fantasy XVI

 

Análise Crítica – Final Fantasy XVI

Review - Final Fantasy XVI
Depois do desenvolvimento conturbado de Final Fantasy XV e de seu lançamento meio que incompleto, com muitos elementos importantes da história sendo contados em DLCs posteriores, a impressão é que a Square Enix queria evitar todos esses problemas em Final Fantasy XVI. O jogo sai do ambiente mais tecnológico do anterior e retorna a uma ambientação de fantasia mais tradicional, focando em narrativa e em combate. Comandado por Yoshi P, o responsável por reerguer Final Fantasy XIV com A Realm Reborn, Final Fantasy XVI teve um desenvolvimento menos atribulado e entrega um pacote mais completo e coeso que seu antecessor.

A trama é protagonizada por Clive Rossfield, herdeiro do pequeno reino de Rosaria e incumbido de proteger o irmão, Joshua. O mundo em que vivem conta com a presença de grandes cristais dotados de mágica que são a fonte de poder dos diferentes reinos do continente. Algumas pessoas recebem dos cristais o poder de controlarem as Eikons, seres elementais poderosíssimos (pensem nas summons dos games anteriores) e essas pessoas são chamadas de Dominantes. Joshua é o Dominante da Fênix, a Eikon do fogo, e Clive é seu principal protetor, recebendo a benção da Fênix para usar magia de fogo, se tornando um Portador, alguém que consegue usar magia sem auxílio de um cristal. Quando o reino de Rosaria é atacado, Joshua acaba usando o poder da Fênix para tentar proteger o castelo, mas uma segunda misteriosa Eikon de fogo, Ifrit, surge no combate e ataca a Fênix. Rosaria é tomada e Clive é forçado a servir no reino rival, jurando vingança contra aqueles que lhe tiraram tudo.

terça-feira, 20 de junho de 2023

Crítica – Street Fighter 6

 

Análise Crítica – Street Fighter 6

Review – Street Fighter 6
Depois do conturbado lançamento de Street Fighter V, a Capcom tinha muito pouco espaço para errar com Street Fighter 6. Tudo bem que o quinto jogo eventualmente ficou mais interessante e recebeu mais conteúdo lá por volta de seu terceiro ano, mas Street Fighter 6 precisava acertar já de saída e ainda bem que ele faz exatamente isso.

Impressiona o quanto de conteúdo o game tem. Muito foi dito sobre a campanha single player intitulada World Tour na qual você criava seu personagem e vagava pelo universo de Street Fighter desafiando oponentes e treinando com os guerreiros mundiais. Pela demo parecia um modo promissor e eu estava pronto para uma campanha de seis ou sete horas, como as campanhas de outros games de luta. Pouco eu sabia que o modo é mais vasto e detalhado que isso, com uma duração de cerca de vinte horas (mais se você for completar tudo) duas grandes cidades com ciclos de dia e noite, além de vários outros mapas menores.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Crítica – Zelda: Tears of the Kingdom

 

Análise Crítica – Zelda: Tears of the Kingdom

Review – Zelda: Tears of the Kingdom
Lançado em 2017, The Legend of Zelda: Breath of the Wild segue como um dos melhores games dos últimos anos, então quando foi anunciado um novo game que seria uma continuação direta havia muita expectativa. Depois de muitos adiamentos e anos de silêncio, quando The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom teve sua jogabilidade revelada pela primeira vez, a impressão era de que a espera tinha valido à pena, com um mundo ainda maior e mais vertical por conta dos arquipélagos aéreos e habilidades mais versáteis, prometia uma experiência mais vasta que o antecessor. Pois agora, tendo jogado devo dizer que Tears of the Kingdom é tão bom que faz Breath of the Wild parecer um demo de luxo.

A trama começa quando Zelda e Link encontram a múmia de Ganondorf nos subterrâneos do castelo de Hyrule. O rei das trevas desperta e ataca dos heróis, destruindo a Master Sword de Link e derrubando Zelda em um abismo. Link acorda em uma ilha aérea, tendo seu braço restaurado pelo espírito de Rauru, primeiro rei de Hyrule. Com o novo braço vêm novas habilidades que o herói precisará empregar para restaurar Hyrule e salvar Zelda mais uma vez.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Crítica – Star Wars: Jedi Survivor

 

Análise Crítica – Star Wars: Jedi Survivor

Review – Star Wars: Jedi Survivor
Depois do sucesso de Jedi Fallen Order era inevitável uma continuação das aventuras de Cal Kestis, principalmente porque o jogo original, a despeito de fazer muita coisa certa, deixava espaço para muitas melhorias. Pois este Star Wars: Jedi Survivor melhora em praticamente todos os aspectos do game original e entrega exatamente aquilo que esperávamos.

A trama se passa cinco anos depois do original. Cal se separou do resto da sua tripulação e tenta de todo modo conter os avanços do Império. As coisas mudam quando ele descobre uma chave que pode levar a um planeta até então inacessível, que pode ser a chave para que Cal e seus aliados vivam longe da perseguição imperial. O problema é que a chave também está na mira de um perigoso grupo de saqueadores e Cal vai precisar correr contra o tempo para alcançar seu destino antes que os criminosos e o Império o peguem.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Crítica – Horizon Forbidden West: Burning Shores

 

Análise Crítica – Horizon Forbidden West: Burning Shores

Review – Horizon Forbidden West: Burning Shores
Depois de entregar uma excelente continuação em Horizon: Forbidden West, a Guerrilla Games expande a trama do jogo com a DLC Burning Shores, que serve como uma espécie de epílogo e também como uma ponte para um possível (ou inevitável) terceiro jogo. A expansão, exclusiva para o PS5 apesar do jogo base também estar disponível no PS4, traz consigo boa parte dos méritos do jogo base enquanto adiciona novos elementos.

A trama se passa depois dos eventos da história principal. Depois de derrotar a invasão dos Zeniths, Sylens informa a heroína Aloy que encontrou uma possível fonte de dados que pode ajudar com a ameaça vindoura descoberta no fim do jogo. Os dados estão mais a oeste, onde se localizava a antiga Los Angeles, agora tomada por máquinas e erupções vulcânicas. O local também serve de covil para Londra, o último dos Zeniths que vieram ao nosso planeta. Então a viagem também serve como uma oportunidade para Aloy despachar o que sobrou da ameaça dos Zeniths.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Jogamos a demo de Street Fighter 6

 

Preview - Street Fighter 6 demo

O lançamento de Street Fighter V foi conturbado, para dizer o mínimo. Poucos modos, pouca variedade do que fazer dentro do jogo, o game só fazia sentido para a comunidade que se engajava em partidas online. Ocasionalmente o jogo adicionou um modo história e um modo arcade, mas mesmo estes estavam abaixo do que se esperava. Ao longo dos anos, com a adição de outros personagens e mecânicas, o jogo eventualmente soava como um pacote completo, no entanto, é impossível ignorar a má impressão do lançamento problemático.

Street Fighter 6 vem com a promessa de corrigir os erros do antecessor, com mais modos, inclusive um amplo modo de um jogador na forma da campanha intitulada World Tour (uma referência ao melhor modo single-player da franquia, contido na versão de consoles de Street Fighter Alpha 3), um modo arcade com histórias individuais e finais, uma melhoria das funcionalidades online, mecânicas que tornam o game mais acessível a jogadores casuais e novos elementos que tornam o combate mais estratégico, como a barra intitulada Drive Gage. Depois de alguns betas fechados para testar os sistemas online e faltando pouco mais de um mês para o lançamento do jogo, a Capcom liberou uma demo focada na campanha World Tour e depois de passar algumas horas com ela, devo dizer que estou bastante empolgado.


O modo World Tour


No modo World Tour você cria seu próprio lutador para tentar subir no mundo de Street Fighter e com ele explora Metro City (o jogo promete outros locais do mundo também) para mantê-la segura, conhecer outros lutadores e aprender diferentes estilos de luta com os famosos personagens do jogo. As opções de criação de personagem são bem amplas, ao ponto que eu fiquei quase uma hora explorando as possibilidades de criar um lutador. Uma vez definido seu personagem, você começa na história, sendo um novato na empresa de segurança na qual Luke trabalha e sendo treinado por ele. Nos primeiros minutos você é introduzido nas mecânicas básicas do jogo, tanto nas seções de luta, quanto na exploração do mundo aberto.

É visível que essa campanha visa deixar os jogadores mais casuais familiarizados com o funcionamento de jogos de luta, explicando como funcionam diversas ações, como contra ataques, controle de distância, tipos de bloqueio e outros elementos. Ele também introduz um novo esquema de controles também voltado para jogadores casuais que reduz de quatro para seis o número de botões e permite o uso de golpes especiais de maneira mais simples. É uma maneira de permitir que mesmo iniciantes consigam encaixar alguns combos e soltar especiais, mas como os combos são sempre os mesmos, é algo que um jogador experiente conseguiria antecipar e neutralizar, impedindo que o esquema facilitado de controle seja apelão demais, servindo mais como um incentivo para novatos buscarem aprender mais.

Explorando a cidade de Metro City é possível desafiar qualquer cidadão para uma luta (você é literalmente uma pessoa que sai pelas street procurando fights) e cada luta resulta em ganho de experiência e dinheiro. Subir de nível aumenta a barra de vida e dá pontos de habilidade que podem ser usados para melhorar os atributos. O dinheiro pode ser usado para comprar itens e roupas. As roupas não são meramente cosméticas e aumentam os valores de atributos do lutador, como equipamentos em um RPG. Isso incentiva o jogador a sempre buscar novos equipamentos, mas o fato de não ser possível mudar a aparência desses itens (como a maioria dos RPGs e games similares tem feito) isso significa que o jogador terá de escolher entre as peças que ele gosta pelo visual ou as peças que tem melhores atributos.

Outra coisa que me incomodou no modo World Tour foi a performance. Jogando no PS5 no modo de fidelidade gráfica experimentei constantes quedas na taxa de quadros (em muitos momentos parecia os primeiros dias de Pokémon Scarlet/Violet), que prejudicavam bastante a jogabilidade. Mudei para o modo desempenho e a performance foi mais estável, com quedas menos constantes e que nunca iam para menos de 30fps. Considerando que estamos falando de um console da nova geração, é preocupante que o jogo esteja tão mal otimizado, já que mesmo no modo de fidelidade gráfica deveria ao menos se manter na casa dos 30 quadros por segundo sem engasgar.

Na demo só temos acesso a Luke como mestre, mas olhando os menus é possível ver que é possível equipar golpes especiais de diferentes mestres. Assim, por mais que seu estilo de luta geral esteja vinculado a um personagem específico, o jogador não está restrito nesse modo a apenas repetir todos os seus golpes. Isso impede que o seu personagem seja meramente uma skin alternativa dos lutadores existentes (como na campanha de Soul Calibur VI) e consiga ter mais personalidade própria, misturando golpes especiais de diferentes lutadores.


Explorando os Fighting Grounds


Além do World Tour, a demo permite acessar alguns modos dentro da aba Fighting Ground, embora apenas Luke e Ryu estejam acessíveis como lutadores. Lá é possível testar as batalhas no modo versus com suas diferentes regras, os desafios de combo e também tutoriais de personagem que visam ensinar ao jogador como melhor utilizar as ferramentas de cada lutador. Mais uma vez é visível o esforço da Capcom em dar ferramentas que o usuário compreenda melhor cada mecânica e personagem, numa clara tentativa de trazer iniciantes e também aprimorar veteranos.

Joguei algumas partidas no versus para explorar as mecânicas de Drive e elas são bem versáteis, permitindo mais mobilidade, facilitando extensões de combos e também dando opções defensivas como as parrys que ficaram famosas em Street Fighter III. Aqui esses movimentos de aparar golpes são mais fáceis de executar, mas em compensação podem ser contra-atacados se o jogador antecipar demais sua ação, dando algum equilíbrio. As habilidades de Drive, porém, não podem ser usadas sem cautela, já que gastar toda a barra de vez coloca o personagem em um estado de burnout que o torna vulnerável a atordoamentos, adicionando um componente de risco e recompensa que valoriza o uso estratégico dos recursos. São mecânicas que certamente darão a jogadores experientes muitas possibilidades e promovem mais versatilidade do que as V-Skills e V-Triggers de Street Fighter V, que soavam desbalanceadas em muitas temporadas, com alguns personagens tendo habilidades extremamente valiosas e outros com ferramentas menos úteis e muito situacionais.

Em geral fiquei bem empolgado com a variedade e conteúdo que a demo de Street Fighter 6 promete. Ultimamente só os games da Netherrealm Studios (como Mortal Kombat e Injustice) tem apresentado opções variadas de modos para jogadores que buscam outras coisas além do cenário competitivo online e essas opções são importantes para trazer um número maior de jogadores. Desenvolvedoras japonesas tem tentado reproduzir esse modelo, mas não tiveram tanto sucesso assim e muitos games de luta vem com poucos modos, a exemplo de Guilty Gear Strive ou The Kingof Fighters XV, e Street Fighter 6 aparenta ser a primeira vez que uma desenvolvedora não ocidental apresenta um conteúdo tão amplo e com valores de produção da NRS. Assim, a impressão deixada pela demo é que Street Fighter 6 tem potencial para ser o melhor game da franquia em muito tempo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Crítica – Fire Emblem Engage

 

Análise Crítica – Fire Emblem Engage

Review – Fire Emblem Engage
Conheci a franquia Fire Emblem ainda na época do Game Boy Advance. Acompanhei os jogos em portáteis, mas tive pouco contato com os lançamentos em consoles até Three Houses, que ampliou a visibilidade desses games ao adicionar elementos de simulação social ao estilo Persona 5. Confesso que meu interesse sempre foi o combate tático, então fiquei contente que este Fire Emblem Engage, exclusivo para Nintendo Switch, focaria mais nisso e deixaria de lado o foco em sociabilidade e agenda social de Three Houses. Dependendo do que você espera de um game da franquia sua relação com Engage pode ser diferente da minha.

Na trama o jogadora controla Alear, a herdeira (ou herdeiro) do Dragão Divino que acordou depois de um longo sono depois que as trevas voltaram ao reino. O surgimento de seres corrompidos prenuncia a volta do dragão das trevas, uma entidade sombria que foi derrotada séculos atrás. Para impedir o retorno das trevas o protagonista conta com artefatos mágicos chamados Emblem Rings, anéis que trazem consigo o espírito de guerreiros do passado e que emprestam seu poder ao usuário. Assim, com o auxílio do espírito de protagonistas de games anteriores como Marth ou Ike, o protagonista precisa salvar o mundo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Crítica – Vengeful Guardian: Moonrider

 

Análise Crítica – Vengeful Guardian: Moonrider

Review – Vengeful Guardian: Moonrider
Desenvolvido pela brasileira Joy Masher, responsável pelo bacana Blazing Chrome, Vengeful Guardian: Moonrider chamou minha atenção pelo modo como seus visuais remetiam a Shinobi III para Mega Drive. Não me lembrava de um jogo de aventura retrô que captasse tão bem as antigas aventuras do ninja do Mega Drive, então resolvi conferir.

A trama é simples: em um futuro distópico o jogador controla o titular Moonrider, uma arma viva a serviço de um regime repressivo. Farto de ser uma ferramenta de opressão, o ninja tecnológico se rebela contra aqueles que o controlam e reflete sobre como o poder corrompe. Tudo isso serve como pretexto para uma jornada sanguinária ao longo de oito fases. Algumas cutscenes com ótima pixel art ajudam a dar algum contexto entre uma fase e outra, mas no geral a narrativa é meio vaga, o que não chega a ser um problema considerando a natureza retrô do produto.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Crítica – One Piece Odyssey

 

Análise Crítica – One Piece Odyssey

Review – One Piece Odyssey

Não sou exatamente um grande fã de One Piece, mas conheço o suficiente o anime e aprecio os jogos. Como fã de JRPGs, fiquei curioso com o anúncio deste One Piece Odyssey, que colocava a tripulação do Chapéu de Palha em uma aventura com estrutura de RPG. O resultado tem muitos bons momentos, mas várias ideias que não são plenamente aproveitadas.

Na trama o grupo de piratas liderados por Luffy bate na misteriosa ilha de Waford. Lá eles são atacados por um colosso de fogo que drena os poderes dos heróis. Com ajuda de Adio e Lim, que parecem estar presos na ilha há algum tempo, os piratas precisam desvendar os mistérios da ilha e coletar os cubos de memória para recuperar sua força. Esses cubos fazem os personagens reviverem aventuras passadas, dando a oportunidade do jogador revisitar alguns dos arcos do mangá.

A ideia de recontar arcos como os de Alabasta ou Water 7 através dessa mecânica de reviver memórias ao invés de nos colocar na cronologia canônica deveria dar oportunidade para a trama explorar com criatividade possíveis cenários alternativos com eventos um pouco diferentes ou como a presença de personagens que não estavam originalmente presente impactaria em alguns eventos. Infelizmente a narrativa não aproveita plenamente essas possibilidades, preferindo se ater a mudanças superficiais e com poucas repercussões, como o fato de Usopp ser sequestrado ao invés de Robin em Water 7.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Crítica – Chained Echoes

 

Análise Crítica – Chained Echoes

Review Crítica – Chained Echoes
Desenvolvido ao longo de sete anos pelo alemão Matthias Linda, Chained Echoes me chamou atenção pelo modo como evocava antigos RPGs japoneses da era 16 e 32 bits como Final Fantasy VI, Chrono Trigger e Xenogears. O resultado é algo próximo de como a gente se lembra que esses jogos eram, sem os problemas de um certo design de gameplay ou visuais que hoje consideraríamos datados.

A narrativa se passa em um continente com três reinos à beira da guerra. No meio disso está Glenn um mercenário traumatizado pela guerra que tenta impedir que os reinos usem uma poderosa arma chamada Grand Grimoire capaz de dizimar áreas inteiras. Ao longo da jornada Glenn encontra diversos companheiros e desvendará intrigas entre os reinos. É uma narrativa que fala sobre os horrores da guerra, da corrupção do poder e que faz isso com certa maturidade, sem se furtar de questões mais sombrias.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Crítica – God of War Ragnarok

 

Análise Crítica – God of War Ragnarok

Lançado em 2018 God of War era um excelente reboot que reinventava tanto o gameplay quanto os personagens da franquia de ação do Playstation. Kratos finalmente era um personagem tridimensional, com motivações complexas, sentimentos ambíguos e uma intensa jornada emocional. Quatro anos depois voltamos para concluir a jornada de Kratos pela mitologia nórdica neste God of War Ragnarok, que melhora praticamente todos os aspectos em relação ao original.

A trama se passa dois anos depois do primeiro jogo. O Fimbulwinter toma Midgard, Kratos tenta treinar Atreus para sobreviver sozinho, temendo que a profecia de sua morte se concretize. Já Atreus tenta de qualquer maneira encontrar uma solução para a profecia de morte, o que coloca os dois na mira de Odin e Thor, iniciando um novo conflito com o panteão nórdico.