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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Crítica – A Fonte da Juventude

 

Análise Crítica – A Fonte da Juventude

Review – A Fonte da Juventude
Em seus primeiros filmes, Guy Ritchie era um diretor promissor com um estilo singular, mas com o tempo a impressão é que muito disso se perdeu e suas produções se tornaram cada vez mais genéricas, soando como trabalhos que poderiam ser feitos por qualquer peão de estúdio hollywoodiano. Mencionei isso quando escrevi sobre Guerra Sem Regras (2024), O Pacto (2023) ou Esquema de Risco (2023) e essas observações continuam valendo neste A Fonte da Juventude.

Aventura familiar

A narrativa gira em torno de Luke (John Krasinski), um arqueólogo e ladrão de artefatos que é contratado pelo ricaço Owen (Domhnall Gleeson) para encontrar a mítica fonte da juventude. Como algumas pistas estão além de seu entendimento, Luke recruta a irmã, Charlotte (Natalie Portman), que relutantemente se junta à equipe. A busca não será fácil, já que eles estão sendo caçados tanto pelas autoridades quanto por uma cabala de protetores do segredo da fonte liderada por Esme (Eiza Gonzalez).

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Crítica – Missão Impossível: O Acerto Final

Análise Crítica – Missão Impossível: O Acerto Final

Review – Missão Impossível: O Acerto Final
Continuando de onde Missão Impossível: Acerto de Contas (2023) parou, este Missão Impossível: O Acerto Final não é apenas uma finalização da história iniciada na aventura de 2023, mas também uma culminância de toda a franquia até aqui. Tal como aconteceu em Vingadores: Ultimato (2019), outro filme que também era a culminação de toda uma série de filmes, esta que se pretende a ser a aventura derradeira de Ethan Hunt sofre por querer ser mais do que um filme, funcionando como uma grande “volta olímpica” da franquia celebrando a si mesma resultando em algo que por vezes soa demasiadamente inchado, cedendo sob o peso da própria megalomania.

A soma de todas as escolhas

Não que seja ruim, longe disso, mas o filme anterior conseguia ser grandiloquente e refletir sobre o percurso de Ethan Hunt (Tom Cruise) até aqui sem parecer tão explicitamente fanservice, oferecendo uma aventura que colocava o pé no acelerador desde o primeiro momento e só parava quando os créditos subiam. Aqui a trama começa com Ethan precisando descobrir o que a chave cruciforme que obteve no final do filme anterior é capaz de abrir. A chave representa a última chance de parar a Entidade, uma perigosa IA que começou a atacar os sistemas dos arsenais nucleares do mundo e, caso tome o controle deles, pode eliminar toda humanidade. Com poucos dias e poucas pistas antes do iminente apocalipse, a única chance de Ethan é rastrear Gabriel (Esai Morales).

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Rapsódias Revisitadas – Lilo & Stitch (2002)

 

Análise – Lilo & Stitch

Review – Lilo & Stitch
Quando Shrek foi lançado em 2001 sacudiu o meio da animação de Hollywood ao apresentar um filme acessível para todas as idades com um protagonista que estava bem distante do tipo de personagem típico das animações da Disney, a principal referência no meio. Nesse sentido, não parece coincidência que pouco tempo depois a Disney lança uma animação que, como o ogro Shrek, era protagonizada por uma criatura bruta, destrutiva, mau-humorada e de caráter duvidoso, quase como uma resposta à Dreamworks. Até a publicidade do filme era focada em mostrar como o monstrinho Stitch era uma antítese de tudo que a Disney tinha feito até então, deixando evidente que a Casa do Mickey queria chamar atenção do público que gostou de Shrek por ser “anti-Disney”.

Ohana significa família

A trama acompanha Lilo, uma menina de cinco anos que perdeu os pais e é criada pela irmã mais velha, Nani. Lilo é bem solitária e Nani luta para manter um emprego sob o risco de perder a guarda da irmã. Depois que Lilo cria problemas na escola, Nani decide levá-la para adotar um cachorro, pensando que um animal de estimação aplacaria a solidão da menina. É aí que Lilo encontra Stitch, uma criatura alienígena fruto de experimentos genéticos que veio fugida para a Terra e está sendo caçado por forças intergalácticas. Agora, Lilo deve ajudar Stitch a ser parte de sua família, ao mesmo tempo em que a criatura tenta encontrar um meio de evadir seus perseguidores.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Crítica – Amor Bandido

 

Análise Crítica – Amor Bandido

Review – Amor Bandido
Depois de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022) o público redescobriu o carisma de Ke Huy Quan. Após o sucesso e as premiações que vieram com o filme, Quan apareceu em projetos de visibilidade como a segunda temporada de Loki. Este Amor Bandido, porém, é o primeiro trabalho do ator como protagonista depois de sua renascença e, infelizmente, é uma produção aquém do seu astro.

Paixão perigosa

A trama gira em torno de Marvin (Ke Huy Quan), um pacato corretor de imóveis que parece feliz com sua vida. No dia dos namorados ele recebe uma mensagem de uma antiga paixão, Rose (Ariana DeBose), que o lembra de sua vida pregressa. O contato de Rose coloca Marvin na mira dos criminosos para os quais ele trabalhava e agora ele precisa lutar para sobreviver. De certa forma é uma mistura de John Wick com comédia romântica e personagens excêntricos a la Tarantino e Guy Richie. O problema é que nenhuma dessas é bem executada.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Crítica – Thunderbolts*

 

Análise Crítica – Thunderbolts*

Review – Thunderbolts*
Depois do fraco Capitão América: Admirável Mundo Novo eu não estava particularmente empolgado para este Thunderbolts*, mas o resultado é bacana pelo modo como tenta explorar os traumas de seus personagens, ainda que sofra com um certo desequilíbrio tonal.

Bando à parte

A trama começa com um processo de impeachment para remover Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis Dreyfus) do controle da CIA. Para impedir o processo ela despacha Yelena (Florence Pugh) para eliminar provas. No curso da ação ela encontra John Walker (Wyatt Russell) e a Fantasma (Hannah John-Kamen), também operativos trabalhando para Valentina e que agora foram despachados para matar uns aos outros. Na batalha entre eles em um laboratório, eles acabam acidentalmente despertando Bob (Lewis Pullman), a única cobaia que sobreviveu do projeto Sentinela. Dotado de amplos poderes, mas mentalmente instável, Bob é uma arma valiosa para Valentina, mas Yelena e os demais decidem detê-la, sendo auxiliados por Bucky (Sebastian Stan), que estava fazendo sua própria investigação em Valentina.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Crítica – Looney Tunes O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu

 

Análise Crítica – Looney Tunes O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu

Review – Looney Tunes O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu
Depois de toda a querela envolvendo o engavetamento de Coyote vs ACME mesmo com o filme já pronto, imaginei que a Warner não ia querer fazer mais nada com os Looney Tunes, o que seria uma pena, considerando que eles são basicamente os mascotes da empresa. Felizmente o estúdio continua a investir nos personagens com este longa animado Looney Tunes O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu.

De volta à ação

A trama é focada em Patolino e Gaguinho, que cresceram juntos e agora precisam juntar dinheiro para reformarem a casa em que vivem, caso contrário a perderão. Depois de muitas tentativas frustradas eles conseguem emprego em uma fábrica de chicletes, mas Patolino logo descobre que o lugar guarda segredos sombrios e que parasitas alienígenas estão sendo colocados nos chicletes. Agora cabe a essa dupla amalucada salvar o mundo e desvendar a conspiração extraterrestre.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Crítica – Demolidor: Renascido

 

Análise Crítica – Demolidor: Renascido

Review – Demolidor: Renascido
Entre as várias séries que saíram da parceria entre Marvel e Netflix, Demolidor era a mais consistente delas, então quando as duas terminaram a colaboração se esperava que os personagens retornassem ao universo Marvel de alguma maneira. Durante um tempo tudo ficou no limbo, muito incerto, até que Matt Murdock (Charlie Cox) foi incorporado ao MCU em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021) e o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio) na série do Gavião Arqueiro (2021). Eventualmente a Disney/Marvel anunciou que o Homem Sem Medo voltaria para uma série do Disney+ intitulada Demolidor: Renascido.

Vindo das cinzas

Na trama, depois de uma tragédia pessoal, Matt tenta reconstruir sua vida como advogado e deixar para trás suas atividades como Demolidor. Ao mesmo tempo, Wilson Fisk retorna a Nova Iorque depois dos eventos da série Eco (2024) para retomar seu império criminal e sua relação com a esposa, Vanessa (Ayelet Zurer). Fisk se lança como prefeito e passa a governar a cidade. Com o Rei do Crime na prefeitura, Matt começa a perceber que agir dentro lei não garante que a justiça será feita já que a estrutura do Estado foi aparelhada por um criminoso.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Crítica – G20

 

Análise Crítica – G20


Review – G20
Estrelado por Viola Davis, G20 é uma espécie de Força Aérea Um (1997) na ONU, sendo que Força Aérea Um já era um Duro de Matar (1988) no avião. G20 é como a xerox de uma xerox de uma xerox e como tal deixa evidente a perda de qualidade que vai de uma cópia para outra.

Supremacia nacional

A trama, que surpreendentemente precisou de quatro pessoas para ser escrita, envolve a presidente dos Estados Unidos Danielle Sutton (Viola Davis) que vai para a reunião do G20 com um plano para acabar com a fome mundial envolvendo criptomoedas, algo esquisito e extremamente mal explicado que soa mais como um esquema pirâmide do que como política internacional. A reunião é sequestrada pelo terrorista Rutledge (Antony Starr, de The Boys) que toma os líderes mundiais como reféns e usa suas imagens em deepfakes para convencer o mundo a transformar todo seu dinheiro em criptomoedas para que ele próprio consiga enriquecer. Sutton, no entanto, consegue escapar com a ajuda de seu segurança, Manny (Ramon Rodriguez).

terça-feira, 15 de abril de 2025

Crítica – Nas Terras Perdidas

 

Análise Crítica – Nas Terras Perdidas

Review – Nas Terras Perdidas
O diretor Paul W.S Anderson sempre teve uma sensibilidade de filme B em suas produções, mas ao menos era capaz de dotar esses filmes de certo charme como em Mortal Kombat (1995) ou os primeiros Resident Evil. Conforme o tempo foi passando, no entanto, Anderson foi se perdendo nos próprios maneirismos ao ponto em que seus filmes se tornaram uma mera coleção de cacoetes desgastados que parecem presos a uma ideia do que seria “estiloso” há umas duas décadas atrás. Seu mais novo filme Nas Terras Perdidas padece desse mesmo mal.

Deserto de ideias

A narrativa adapta o conto homônimo escrito por George R.R Martin (autor de As Crônicas de Gelo e Fogo) em 1982. Seguimos a bruxa Gray Alys (Milla Jovovich) em uma jornada através de um deserto pós-apocalíptico de onde surgiu magia e criaturas sobrenaturais. Existe apenas uma cidade segura no mundo e ela é governada com mão de ferro. Um dia a Rainha (Amara Okereke) procura a bruxa para pedir a ela o poder de se transformar em lobo. Alys aceita o pedido e parte para caçar um transmorfo de modo a roubar seu poder, mas para navegar nas perigosas terras perdidas ela contrata o caçador Boyce (Dave Bautista).

segunda-feira, 31 de março de 2025

Crítica – Reacher: 3ª Temporada

 

Análise Crítica – Reacher: 3ª Temporada

Review – Reacher: 3ª Temporada
Quando escrevi sobre a temporada anterior de Reacher, mencionei como a série era como um feijão com arroz. Algo básico, mas com capacidade de satisfazer por ser bem temperado e bem cozido. Esse terceiro ano segue da mesma forma entregando uma “confort food” para quem gosta de narrativas de ação e suspense, executando bem o que se espera desse tipo de produto sem, no entanto, arriscar muito.

Inimigo Íntimo

A trama coloca Reacher (Alan Ritchson) no encalço de Xavier Quinn (Brian Tee), um criminoso que ele pensou ter eliminado em seus tempos de exército. A caçada o coloca no meio de uma operação liderada pela agente federal Susan Duffy (Sonya Cassidy) que investiga a ligação de um poderoso empresário, Beck (Anthony Michael Hall), com um esquema de contrabando que pode ser liderado por Quinn. Sem escolha, Reacher aceita colaborar com a investigação e se infiltra na organização de Beck, se tornando segurança do filho do empresário, Richard (Johnny Berchtold).

terça-feira, 25 de março de 2025

Drops – Moana 2

 

Crítica – Moana 2

Review – Moana 2
O primeiro Moana: Um Mar de Aventuras (2016) era uma aventura bacana, carregada por personagens carismáticas, boas canções e uma reviravolta final que ressignificava muito do que tínhamos visto até então. Este Moana 2, por outro lado, soa como uma continuação burocrática, pensada apenas para capitalizar em cima do sucesso do primeiro filme.

Mar adentro

Na trama, Moana (voz de Auli’i Cravalho) se torna a exploradora de sua vila e é incumbida de encontrar uma ilha mítica que teria sido escondida pelo deus Nalo (voz de Tofiga Fepulea'i). Essa ilha seria capaz de apontar as rotas para todos os povos que vivem no mar e unir as populações. Para alcançar a ilha, Moana mais uma vez busca a ajuda do semideus Maui (voz de Dwayne “The Rock” Johnson).

sexta-feira, 21 de março de 2025

Crítica – Entre Montanhas

 

Análise Crítica – Entre Montanhas

Review – Entre Montanhas
Estrelado por Miles Teller e Anya Taylor-Joy, Entre Montanhas é mais uma daquelas produções de streaming que parece ter sido pensada por algum algoritmo. Pega elementos de diferentes gêneros que atraem segmentos distintos da audiência, combina eles em um pacote que parece feito para maximizar o alcance de público e justificar o orçamento, mas o resultado final não passa de uma colcha de retalhos sem alma.

Romance à distância

Na trama, o atirador de elite Levi (Miles Teller) recebe a missão de vigiar uma misteriosa fenda entre montanhas. Seu predecessor não te dá muitas informações além de que da fenda saem seres bizarros chamados de “homens ocos” cujo avanço deve ser contido. Do outro lado da fenda a atiradora Drasa (Anya Taylor-Joy), também vigia o local. Apesar da comunicação entre os atiradores ser proibida, a solidão leva os dois a interagirem e começam a se aproximar. Além de se apaixonarem, eles também decidem desvendar o mistério da fenda.

segunda-feira, 17 de março de 2025

Crítica – The Electric State

 

Análise Crítica – The Electric State

Review – The Electric State
Segunda colaboração dos irmãos Russo com a Netflix depois do insosso Agente Oculto (2022), este The Electric State consegue ser ainda mais derivativo e menos memorável do que a primeira colaboração entre os irmãos e a plataforma de streaming. É uma narrativa sobre uma distopia na qual as pessoas passam boa parte do tempo em mundos virtuais, presas em sua própria nostalgia e um adolescente precisa enfrentar o líder da corporação maligna que controla tudo. Se isso lhe pareceu familiar é porque essa é a mesma trama de Jogador Número 1 (2018) e The Electric State é basicamente uma versão piorada desse filme que já não era grande coisa para começo de conversa.

Futuro Mecânico

A trama, que adapta um romance escrito por Simon Stalenhag, se passa em uma versão alternativa da década de noventa na qual a humanidade criou robôs conscientes. Esses robôs se rebelaram iniciando uma guerra que foi vencida quando o inventor Ethan Skate (Stanley Tucci) criou um dispositivo que permitia que as pessoas controlassem drones robóticos remotamente, igualando a batalha. Anos depois do fim do conflito Michelle (Millie Bobby Brown) é uma órfã que vive em um lar adotivo hostil até o dia em que recebe a visita de um estranho robô que diz ter a mente do irmão que Michelle acreditava estar morto. Agora ela parte ao lado do robô para reencontrar o irmão.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Crítica – Invencível: 3ª Temporada

 

Análise Crítica – Invencível: 3ª Temporada

Review – Invencível: 3ª Temporada
Depois de uma segunda temporada equivocadamente dividida em duas partes, Invencível retorna para sua terceira temporada no formato habitual de um episódio por semana e sem a desnecessária divisão que mais prejudicou do que ajudou a temporada anterior. Esse terceiro ano é talvez o mais intenso da série até aqui, testando as convicções e lealdades dos personagens ao limite.

Guerra interna

Lidando com as consequências da batalha contra Angstrom Levy, Mark pondera se a violência que cometeu o aproxima do genocídio cometido por seu pai e se ele corre o risco de se tornar igual a ele. Ao mesmo tempo ele avalia a possibilidade de uma relação com Eve e sua parceria com o implacável Cecil por discordar dos métodos dele.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Drops – Flow

 

Análise Crítica– Flow

Review – Flow
Produção da Letônia, a animação Flow conta a história de um gato que fica preso em um pequeno barco com outros animais depois de uma enchente. A trama é toda contada sem diálogos, acompanhando o gato e seus companheiros animais enquanto eles tentam encontrar um meio de sobreviver à enchente.

Instinto de sobrevivência

Toda feita no software de código aberto Blender, a animação mostra como é possível fazer algo visualmente marcante com poucas ferramentas. Os animais se movem de maneira bastante coerente com o modo que imaginamos que gatos, cães ou lêmures reagiriam uns aos outros e diante das situações que a narrativa os coloca. A direção de arte remete a pinturas feitas em aquarela por conta do esquema de cores e o modo como a luz e os movimentos se comportam e fazem os modelos 3D dos animais parecerem desenhos feitos à mão.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Crítica – Capitão América: Admirável Mundo Novo

 

Análise Crítica – Capitão América: Admirável Mundo Novo

Review – Capitão América: Admirável Mundo Novo
O primeiro trailer de Capitão América: Admirável Mundo Novo me deixou empolgado por conta seu clima de intriga e espionagem que remetia a produções como Capitão América e o Soldado Invernal (2014) e a série Falcão e o Soldado Invernal (2021), algumas das melhores produções da Marvel. Por outro lado, o filme teve uma produção atribulada, com elementos modificados no meio do processo, várias ondas de refilmagens que removiam ou adicionavam elementos, o que implicava no risco do resultado ser uma bagunça semi incoerente.

Repercussões atrasadas

Na trama, o general Ross (Harrison Ford, substituindo o falecido William Hurt) se torna presidente dos Estados Unidos e chama Sam (Anthony Mackie), que assumiu o manto de Capitão América, para reconstruir os Vingadores. Ross está em meio a uma negociação internacional pela divisão dos recursos contidos no corpo do Celestial no meio do oceano, já que dele pode ser extraído um novo elemento chamado adamantium. O tratado é ameaçado quando Samuel Sterns (Tim Blake Nelson) foge da prisão na qual foi confinado desde o incidente envolvendo o Hulk e o Abominável para se vingar de Ross.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Crítica – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3

 

Análise Crítica – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3

Review – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3
Depois de uma segunda parte queconseguiu ser ainda pior que a primeira leva de episódios da sexta temporada, cheguei nesta terceira e última parte da desnecessariamente longa temporada derradeira de Cobra Kai sem qualquer esperança que a série fosse ter um final minimamente digno. Comecei a assistir torcendo pelo melhor, mas me preparando para o pior.

Torneio caótico

A trama começa meses depois do fim da segunda parte, após um dos discípulos de Kreese (Martin Kove) ter sido morto durante uma briga generalizada no torneio internacional Sekai Taikai. Apesar de toda a briga e morte do adolescente ter sido transmitida ao vivo pela televisão não há muita consequência para ninguém além do cancelamento do torneio. Silver (Thomas Ian Griffith), porém, não está disposto a desistir depois de chegar tão perto de mostrar sua superioridade perante Johnny (William Zabka), Daniel (Ralph Macchio) e Kreese. Silver visita os organizadores do torneio e os convence a retomar a competição sob seu patrocínio.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Drops – Wallace & Gromit: Avengança

 

Crítica – Wallace & Gromit: Avengança

Review – Wallace & Gromit: Avengança
Como outras animações estreadas pela dupla criada pela Aardman Animations, Wallace & Gromit: Avengança é uma aventura que conquista pela sua excentricidade e senso de encantamento. Na trama Gromit passa a ficar cada vez mais preocupado com a dependência de Wallace de suas invenções, se agravando quando Wallace cria um robô gnomo para realizar todas as tarefas domésticas. As coisas pioram quando o vilão Feathers McGraw toma o controle do robô e passa a usá-lo para fins malignos, buscando vingança contra Wallace e Gromit por prendê-lo no passado.

Ludicidade aloprada

Em essência é uma narrativa sobre os perigos de confiar demais em automação e inteligência artificial, lembrando como nada substitui o componente humano, como o ato de você mesmo fazer carinho em seu cachorro ao invés de recorrer a alguma traquitana maluca como faz Wallace. Que essa crítica a uma dependência de inteligência artificial seja feita por uma animação em stop motion feita à mão só torna essa crítica mais apropriada.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

 

Análise Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

Review – Castlevania Noturno: 2ª Temporada
Depois de uma ótima primeira temporada que introduziu novos heróis e vilões, Castlevania: Noturno leva o confronto contra a “messias vampira” Erszebet ao seu clímax. Ainda que não seja tão boa quanto a temporada anterior, a série continua a empolgar com sua mistura das histórias de Castlevania Rondo of Blood e Castlevania Symphony of the Night.

Revolução vampírica

A trama continua no ponto em que a temporada anterior terminou, com a vilã ampliando seus poderes e ficando mais perto de conseguir evocar uma noite eterna para que as criaturas da noite dominem o mundo. Richter e os demais heróis mal conseguem escapar, mas encontram um novo aliado em Alucard. Agora eles precisam se reorganizar e encontrar um meio de lidar com os poderes quase que divinos de Erszebet.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Crítica – Comando das Criaturas

 

Análise Crítica – Comando das Criaturas

Review – Comando das Criaturas
Primeiro produto do novo universo DC capitaneado por James Gunn, a série animada Comando das Criaturas traz vários personagens de quarta ou quinta categoria da DC para fazer o que Gunn faz de melhor, dar camadas a esses vilões que nas mãos de outras pessoas seriam buchas de canhão para os heróis baterem, mas aqui viram indivíduos com várias camadas e razões compreensíveis para que suas vidas os tenham levado para o rumo que tomaram.

Circo de aberrações

A narrativa começa quando Amanda Waller (Viola Davis) precisa montar uma nova equipe clandestina para agir contra uma ameaça na remota nação do Pokolistão e proteger a governante local, a princesa Ilana (Maria Bakalova). Como o uso de prisioneiros se tornou controverso depois dos eventos na ilha de Corto Maltese em O Esquadrão Suicida (2021), Waller decide empregar seres que não seriam considerado “humanos”, colocando Rick Flag Sr (Frank Grillo) para comandar um grupo de criaturas formado pela Noiva (Indira Varma), o Robô Recruta (Sean Gunn), Dr. Fósforo (Alan Tudyk), Nina Mazurski (Zoe Chao) e o Doninha (Sean Gunn).