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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Crítica – Love Me

 

Análise Crítica – Love Me

Review – Love Me
Fui assistir este Love Me sem saber absolutamente nada além dele ser estrelado por Kristen Stewart e Steven Yeun. Nada me preparou para a natureza aloprada da narrativa, ainda que sinta que a produção não consegue sustentar todas as ambições que tem.

Amor digital

A narrativa se passa milênios no futuro quando a humanidade foi extinta e a Terra ficou desabitada. Um satélite vaga na órbita do nosso planeta contendo todo o acervo digital da humanidade para que outras formas de vida o encontrem. A única outra forma de vida inteligente, porém, é uma boia marítima criada para analisar os níveis de salinização da água. Ela entra em contato com o satélite e ao acessar seu acervo se torna fixada em um casal de influencers (interpretados por Stewart e Yeun) e decide experimentar a vida humana. Para isso tenta fazer a amizade com o satélite e juntos tentam construir uma simulação de como era a vida desse casal para reproduzir a experiência humana. Logicamente, viver um relacionamento humano é bem mais complexo do que imitar algumas centenas de reels de influencers e logo o casal começa a ter problemas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Crítica – Depois da Caçada

 

Análise Crítica – Depois da Caçada

Review – Depois da Caçada
A arte muitas vezes nasce do diálogo com o mundo real. Alguém olhou para alguma coisa no mundo, sentiu algo e resolveu transformar isso em arte. A arte, no entanto, não tem qualquer obrigação de reproduzir o mundo real, nem uma representação realista, próxima de como as coisas funcionam no mundo real, torna uma peça artística automaticamente boa. Digo isso porque reconheço como Depois da Caçada, novo filme do diretor Luca Guadagnino (de Rivais e Me Chame Pelo Seu Nome), é uma representação fiel do universo que representa, mas, ao mesmo tempo, ser fiel à realidade não significa que isso rende um bom drama.

Politicagem acadêmica

A trama é centrada em Alma (Julia Roberts), professora de filosofia em Yale. Ela tem um caso extraconjugal com Hank (Andrew Garfield), também professor na universidade, e um relacionamento distante com o marido, Frederik (Michael Stuhlbarg). Quando Maggie (Ayo Edebiri), uma doutoranda orientada por Hank, o acusa de estupro, Alma fica no meio da questão. Hank se defende dizendo que Maggie inventou a acusação depois que confrontou a orientanda sobre a tese dela ser um plágio. Alma já tinha noção que Maggie não era uma boa aluna e que seu trabalho poderia ser plágio, mas ela também sabe que Hank é mulherengo e gosta de dar em cima das alunas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Crítica – A Mão Que Balança o Berço

 

Análise Crítica – A Mão Que Balança o Berço

Review – A Mão Que Balança o Berço
Nova versão do suspense homônimo de 1992 protagonizado por Rebecca De Mornay, o novo A Mão Que Balança o Berço sofre por não saber exatamente que história quer contar e por não conseguir manejar a construção do suspense.

Ameaça na residência

A narrativa segue Caitlin (Mary Elizabeth Winstead), uma advogada sobrecarregada com o trabalho e o cuidado com as duas filhas que decide contratar a jovem Polly (Maika Monroe) para cuidar das filhas depois de cuidar de um processo envolvendo o local em que Polly mora. De início a jovem parece se integrar bem à família, se conectando com as filhas de Caitlin, mas logo a advogada começa a sentir que Polly está interferindo demais no cotidiano da casa. Preocupações que o marido dela, Miguel (Raul Castillo), relativiza dizendo que ela pode estar próxima de um episódio de burnout, algo que já tinha acometido Caitlin antes.

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Crítica – A Mulher no Jardim

 

Análise Crítica – A Mulher no Jardim

Review – A Mulher no Jardim
É curioso como a Blumhouse foi de uma produtora referência no terror para uma produtora que parece dar sinal verde para qualquer produção do gênero sem qualquer curadoria dos filmes que seleciona ou se preocupar com a qualidade deles. A impressão é que de uns tempos para cá o prestígio da produtora enfraqueceu um pouco conforme ela lançava filmes cada vez mais distantes do padrão de qualidade que estabeleceu para si. A Mulher no Jardim é mais uma dessas produções que dá a impressão que os melhores dias da Blumhouse estão no passado e não no presente.

Visitante sombria

A narrativa é protagonizada por Ramona (Danielle Deadwyler) uma mulher devastada pelo luto depois de perder o marido em um acidente de carro. Sozinha na fazenda que o marido comprou para a família, ela sequer tem ânimo para levantar da cama, precisando que os filhos a façam sair do quarto quando algum problema acontece na casa. Ela também está com uma perna quebrada por conta do acidente, se locomovendo com o auxílio de muletas. Um dia uma estranha mulher vestida de preto aparece sentada na frente da casa dela. A mulher parece confusa, mas também faz várias ameaças a Ramona. Ela tenta convencer os filhos de que está tudo bem, mas as crianças desconfiam de que há algo muito errado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Crítica – Coração de Lutador

 

Análise Crítica – Coração de Lutador

Review – Coração de Lutador
Depois de dirigir filmes como Bom Comportamento (2017) e Joias Brutas (2019) ao lado do irmão Josh, Coração de Lutador marca o primeiro esforço de Benny Safdie dirigindo um filme sozinho. Se os trabalhos com o irmão renderam resultados instigantes, esse primeiro trabalho solo de Benny Safdie na cadeira de diretor entrega um resultado morno.

Máquina de esmagar

A trama conta a história real de Mark Kerr (Dwayne “The Rock” Johnson), lutador que foi um dos pioneiros no UFC. A narrativa acompanha a ascensão de Kerr nos primeiros anos da modalidade, quando ela ainda era olhada com desconfiança pela população e os lutadores não recebiam muito, seus problemas com narcóticos e sua relação atribulada com a esposa, Dawn (Emily Blunt).

A despeito do título e do material de divulgação focarem bastante em Kerr como lutador, o filme acaba sendo mais sobre o processo de sobriedade dele do que sobre lutas em si. Não que a narrativa não apresente cenas de luta e que elas não reflitam o quão brutal era o UFC no final dos anos 90 com bem menos regras e segurança para os lutadores, mas a trama foca menos nisso do que na recuperação de Mark.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Crítica – Sacramento

 

Análise Crítica – Sacramento

Review – Sacramento
Estrelado por Michael Cera e Michael Angarano, que também escreveu e dirigiu o filme, Sacramento é um típico road movie sobre pessoas em busca de si mesmas. A narrativa usa uma viagem como catalisador para confrontar os problemas de seus personagens, mas nunca explora isso de maneira consistente.

Viagem atribulada

Glenn (Michael Cera) é um homem certinho, tenso por estar prestes a ser pai e preocupado em fazer tudo corretamente pela esposa e filha que vai nascer. Rickey (Michael Angarano) é seu melhor amigo desde a infância, mas eles estão há algum tempo sem se falar. Quando Rickey pede que Glenn o acompanhe em uma viagem de Los Angeles até Sacramento para que ele espalhe as cinzas do pai lá.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Crítica – Quando o Céu Se Engana

 

Análise Crítica – Quando o Céu Se Engana

Review – Quando o Céu Se Engana
Dirigido e estrelado por Aziz Ansari, Quando o Céu Se Engana é uma daquelas produções em que a ideia é melhor do que a execução em si. Se na série Master of None Ansari conseguia fazer um retrato simultaneamente cômico e sensível das agruras de um jovem adulto, aqui tanto o humor quanto as críticas sociais construídas nunca ficam a altura do potencial da premissa inicial.

Trocando as bolas

A narrativa acompanha Gabriel (Keanu Reeves), um anjo da guarda cuja ocupação principal é proteger pessoas que mandam mensagens de texto enquanto dirigem. Gabriel, no entanto, aspira trabalhos mais nobres, em especial o de redimir almas perdidas e vê uma oportunidade de fazer isso ao conhecer Arj (Aziz Ansari), um jovem aspirante a documentarista desempregado, que vive de bicos e aceita um trabalho como assistente pessoal do ricaço Jeff (Seth Rogen). Quando Arj é demitido e sente que perdeu tudo, Gabriel se aproxima para ajudar Arj a perceber que sua vida é mais significativa do que imagina. Para ensinar uma lição a Arj o anjo troca a vida de Arj com a de Jeff para que Arj perceba que o dinheiro de Jeff não é o que resolveria seus anseios. O problema é que Arj de fato consegue usar o dinheiro de sua nova vida para lidar com a maioria de suas questões e não se mostra disposto a voltar para sua antiga vida.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Crítica – Um Dia Fora de Controle

 

Análise Crítica – Um Dia Fora de Controle

Review – Um Dia Fora de Controle
Se não me engano foi o crítico Roger Ebert quem disse que um filme bom nunca é longo o bastante e um filme ruim nunca é curto o suficiente. A segunda proposição se aplica perfeitamente a este Um Dia Fora de Controle, que apesar de enxutos noventa minutos parece durar uma eternidade de tão ruim.

Amizade perigosa

A trama é protagonizada por Brian (Kevin James), um contador que fica desempregado e agora se vê casa cuidando do enteado, Lucas (Benjamin Pajak), com quem tem pouca conexão. Um dia Brian resolve levar Lucas ao parque e conhece Jeff (Alan Ritchson) e o filho CJ (Banks Pierce), como eles são os únicos pais em um ambiente cheio de mães, os dois tentam se aproximar, mas logo Brian descobre que há algo errado com Jeff e o filho, pois ambos estão sendo perseguidos por pessoas perigosas. Arrastado para a crise, Brian e o enteado precisam encontrar um meio de sobreviver.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Crítica – A Longa Marcha

 

Análise Crítica – A Longa Marcha

Review – A Longa Marcha
Adaptando um dos primeiros romances de Stephen King A Longa Marcha é uma daquelas produções que pode soar derivativa não pelo seu conteúdo em si, mas pelo momento em que foi lançada. Hoje cenários distópicos nos quais jovens são forçados a competir entre si até a morte para distrair da dureza do regime ou vida precária não são exatamente novidade embora não fosse o caso em 1979 quando a obra de King foi publicada. O próprio Francis Lawrence, que dirige essa adaptação, já levou aos cinemas outra saga sobre jovens em competições mortais ao conduzir as adaptações de Jogos Vorazes. Mesmo sendo um formato que Hollywood explorou à exaustão nos últimos anos A Longa Marcha consegue funcionar pelo cuidado que tem com seus personagens.

Marcha da morte

A trama se passa em um Estados Unidos distópico que foi devastado por uma guerra civil e que agora vive sob um governo autoritário liderado pelo truculento Major (Mark Hamill). A população vive em um estado precário e periodicamente é realizado um evento chamado “a longa marcha” no qual cinquenta jovens são sorteados para uma disputa. Eles precisam caminhar mantendo uma velocidade constante de três milhas por hora, quem ficar abaixo disso ou parar será morto. Vence o último que sobrar. O grande prêmio em dinheiro e a realização de um pedido são o que motiva a população a se envolver nesse jogo mortal, mas alguns participantes tem motivações diferentes. Ray Garraty (Cooper Hoffman) se voluntariou para a competição com o desejo de se vingar do Major que executou seu pai por ser um dissidente. Ao longo da marcha Ray forma uma amizade com outro competidor, Peter McVries (David Jonsson, de Alien Romulus). O laço que se forma entre eles os mantem resistindo às agruras da competição.

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Crítica – Frankenstein

 

Análise Crítica – Frankenstein

Review – Frankenstein
Se tem um cineasta contemporâneo capaz de entender a sensibilidade do romance Frankenstein de Mary Shelley esse alguém é Guillermo del Toro. Seu Frankenstein, produzido em parceria com a Netflix, é uma competente releitura do seminal texto de Shelley, se mantendo fiel ao seu espírito ao mesmo tempo em que agrega uma visão bem particular do diretor.

Pessoas normais assustam

A narrativa é centrada em Victor Frankenstein (Oscar Isaac), um nobre destituído que desde jovem se tornou obcecado em ser capaz de reanimar os mortos e criar uma nova forma de vida. Sem ser levado a sério pela comunidade científica, ele consegue financiar sua pesquisa através do magnata comercial Harlander (Christoph Waltz). Com o dinheiro Victor consegue montar um laboratório e começa seu processo de estudar a reanimação. Quando ele finalmente consegue reconstruir um ser humano a partir de partes de cadáveres e reanima seu construto, se decepciona com a Criatura (Jacob Elordi) e decide destruir o experimento. A Criatura, no entanto, sobrevive e passa a perseguir Victor.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Crítica – O Agente Secreto

 

Análise Crítica – O Agente Secreto

Review – O Agente Secreto
Meses atrás o diretor Paul Thomas Anderson produziu uma poderosa síntese das disputas políticas e sociais nos Estados Unidos ao longo das últimas décadas com Uma Batalha Após a Outra. Com O Agente Secreto o diretor Kleber Mendonça Filho faz algo semelhante para o contexto brasileiro, uma síntese consistente, abrangente, por vezes bem-humorada, de vários processos políticos e sociais em marcha no Brasil desde a segunda metade do século XX.

O homem que sabia demais

A narrativa se passa em Recife em 1977 e acompanha Marcelo (Wagner Moura), um homem perseguido pela ditadura militar brasileira que chega na cidade para reencontrar o filho enquanto espera documentos para sair do país. Ele se abriga no edifício Ofir, lugar onde outros “refugiados” se escondem sob a tutela de Dona Sebastiana (Tânia Maria). Ao mesmo tempo, uma dupla de matadores de aluguel chega a Recife atrás de Marcelo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Crítica – Balada de um Jogador

 

Análise Crítica – Balada de um Jogador

Review – Balada de um Jogador
De certa forma Balada de um Jogador é uma história de vício e redenção similar a outras que já vimos. Por outro lado é um daqueles filmes que importa mais o modo como ele conta a história do que a história contada por si só.

Perdedor longe de casa

A narrativa é protagonizada por Lorde Doyle (Colin Farrell), um jogador inveterado que vive em Macau apostando alto nos cassinos. Ele vem numa maré de azar e suas dívidas estão se acumulando. As coisas pioram quando a investigadora britânica Blithe (Tilda Swinton) o encontra, trazendo consigo o passado do qual Doyle queria escapar. Com dívidas sendo cobradas de várias direções e sem conseguir crédito em lugar nenhum, ele acaba recorrendo à agiota Dao Ming (Fala Chen). Os dois se conectam por serem pessoas cheias de arrependimento e em busca de redenção, mas talvez essa conexão não seja suficiente para salvar nenhum deles.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Crítica – Pokémon Legends: Z-A

 

Análise Crítica – Pokémon Legends: Z-A

Review – Pokémon Legends: Z-A
Quando Pokémon Legends: Arceus foi lançado parecia que Pokémon estava indo por caminhos diferentes, entregando algumas mudanças pedidas faz tempo pelos fãs. Nem tudo funcionou, mas ao menos parecia que a Game Freak estava mais disposta a arriscar. O game seguinte na série principal Pokémon Scarlet/Violet trazia o mundo aberto unificado que se esperava, mas muitos problemas, tanto em performance quanto em jogabilidade e soava como um passo para trás tanto em relação a Arceus quanto a Sword/Shield. Agora Pokémon Legends: Z-A traz as mudanças mais ousadas na jogabilidade vistas até aqui, então fiquei bastante curioso para conferir.

Lenda urbana

A narrativa se passa na cidade de Lumiose, na região de Kalos, e o jogador controla um jovem recém chegado na cidade que se envolve na investigação de estranhos fenômenos que vem acontecendo no local, em especial pelo modo como a mega energia vem fluindo pela cidade e fazendo pokémons megaevoluírem mesmo sem um treinador. No percurso, o jovem protagonista precisa também disputar a liga Z-A, buscando o topo do ranking. A trama acontece cinco anos depois dos eventos de Pokémon X/Y, fazendo alusão aos eventos do game e quase funcionando como uma continuação direta a ele. Em geral não me importo muito com história nesses games, mas confesso que aqui fiquei investido na trama e nos personagens.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Crítica - Casa de Dinamite

 

Análise Crítica - Casa de Dinamite

Review - Casa de Dinamite
Um bom final pode elevar uma narrativa, pode nos fazer esquecer suas falhas, relevar seus problemas. Analogamente um final ruim nos faz deixar um filme com um gosto ruim na boca, esquecer seus méritos e diluir a força de suas ideias. Casa de Dinamite, novo filme da Kathryn Bigelow (responsável por produções como A Hora Mais Escura e Guerra ao Terror) produzido pela Netflix, sofre exatamente por conta de seu final ruim.

Perigo real e imediato

A narrativa começa com um letreiro dizendo que no pós Guerra Fria as nações do mundo começaram a reduzir seus arsenais nucleares com medo de que eles pudessem ser usados para dar início a uma guerra catastrófica. Nos últimos anos, porém, os países vêm diminuindo o ritmo do desmonte desses arsenais, indicando um movimento mais belicista. Acompanhamos a capitã Olivia Walker (Rebecca Ferguson) responsável pela sala de crise na Casa Branca, monitorando possíveis ameaças. Quando o lançamento de um míssil vindo do Oceano Pacífico é detectado, todos ficam em alerta para monitorar se é um ataque ou alguma outra coisa. Conforme a situação se desenvolve vemos como ela se articula com outras autoridades do governo para formular uma resposta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Crítica – Bom Menino

 

Análise Crítica – Bom Menino

Review – Bom Menino
Você já pegou seu cachorro latindo para um canto vazio da casa e se perguntou porque diabos ele estava fazendo isso? A inspiração de Bom Menino provavelmente foi um desses momentos, já que o filme consiste de uma história de terror contada do ponto de vista de um cachorro que percebe as assombrações que cercam o dono e tenta protegê-lo, embora seu tutor não perceba as reais intenções de seu animal.

Bom companheiro

A narrativa acompanha o cão Indy, que se muda para uma remota casa de campo com o seu tutor depois que o humano ganha o imóvel como herança do avô após o seu falecimento. Chegando lá Indy começa a identificar fenômenos estranhos, mas seu humano fica alheio ao perigo. Conforme seu tutor passa a ser afetado pelo local Indy tenta agir, mas as forças sinistras passam a focar também em impedir o cachorro.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Crítica – Eden

Análise Crítica – Eden


Review – Eden
Dirigido por Ron Howard, Eden conta uma intensa história real que poderia render um cuidadoso estudo sobre civilidade, a relação do ser humano com o mundo e os riscos da soberba humana em ser incapaz de entender sua pequenez diante do poder da natureza. Digo poderia porque o filme nunca faz jus ao potencial que sua história carrega. 

Na natureza selvagem

A narrativa se passa na década de 1940. A Europa está devastada por conta da Primeira Guerra Mundial, o fascismo está em ascensão. O médico Ritter (Jude Law) se muda com a esposa Dore (Vanessa Kirby) para a ilha de Floriana no arquipélago de Galápagos para iniciar um novo modo de vida em comunhão com a natureza e escrever uma nova filosofia para a humanidade. Com o tempo, as histórias do modo de vida dele alcançam o continente e atraem novas pessoas para ilha, como o casal Heinz (Daniel Bruhl) e a esposa Margret (Sydney Sweeney) que vai até lá na esperança de reconstruir a vida, ou a rica Baronesa (Ana de Armas) que chega no local esperando construir um hotel de luxo apesar dos poucos recursos na ilha. Ritter e Dore não ficam animados com a chegada de vizinhos e logo começam as hostilidades por conta dos poucos recursos na ilha.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Crítica – Twisted Metal: Segunda Temporada

Análise Crítica – Twisted Metal: Segunda Temporada

Review – Twisted Metal: Segunda Temporada
A primeira temporada de Twisted Metal foi uma grata surpresa ao entregar uma aventura sangrenta e cômica em um mundo pós-apocalíptico no qual as pessoas cotidianamente recorrem à barbárie para sobreviver. A segunda temporada amplia a mitologia dos games ao finalmente colocar os personagens para disputar o brutal torneio de combate veicular que dá nome ao título.

Metal pesado

Depois dos eventos do primeiro ano, John (Anthony Mackie) continua a viver em uma cidade murada enquanto é treinado pela nova Raven (Patty Guggenheim, de Mulher Hulk) para disputar o torneio Twisted Metal. O protagonista, no entanto, não se adequa à vida na cidade nem com a ideia de ser um lacaio de Raven. Ele acaba deixando a cidade na busca por Quiet (Stephanie Beatriz) e descobre que ela está trabalhando com as Dolls, um grupo de saqueadoras que visa acabar com as muralhas. Para tal, planejam competir no Twisted Metal, cujo prêmio é dar ao vencedor o que mais deseja. John decide se juntar a elas, mas o caminho até o torneio não será fácil.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Crítica – Gen V: Segunda Temporada

 

Análise Crítica – Gen V: Segunda Temporada

Review – Gen V: Segunda Temporada
A primeira temporada de Gen V foi uma grata surpresa ao manter o espírito de The Boys ao mesmo tempo em que construía uma identidade e personagens capazes de despertar nosso interesse independente das conexões com o universo da série principal. Essa segunda temporada consegue tanto mostrar as consequências da quarta temporada de The Boys quanto explorar as repercussões da temporada de estreia de Gen V.

Dando sangue

O segundo ano começa algum tempo depois da primeira temporada em que Marie (Jaz Sinclair) e os demais “Guardiões da Godolkin” foram aprisionados e considerados culpados pela tragédia que, na verdade, ajudaram a evitar. Marie conseguiu escapar e tenta reencontrar a irmã da qual foi separada desde a infância. As coisas mudam quando ela encontra Annie (Erin Moriarty), a Luz-Estrela, que se tornou a principal força de oposição ao Capitão Pátria (Antony Starr). Annie pede que Marie retorne à universidade Godolkin para investigar o misterioso Projeto Odessa, que aparentemente daria uma arma contra o Capitão Pátria. A contragosto Marie retorna e descobre que seus colegas também foram levados de volta e todos tem a imagem reabilitada pelo novo reitor Cipher (Hamish Linklater), que tem um interesse especial em Marie e em desenvolver seus poderes.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Crítica – Jogo Sujo

 

Análise Crítica – Jogo Sujo

Eu fui assistir este Jogo Sujo, produzido pela Prime Video, com alguma curiosidade, já que o diretor e roteirista Shane Black, criador de Máquina Mortífera, dirigiu algumas das comédias de ação mais divertidas e subestimadas dos últimos anos em Beijos e Tiros (2005) e Dois Caras Legais (2016). Infelizmente, no entanto, o que acontece aqui é uma produção sem graça, mais próxima do que Black fez no fraco O Predador (2018) do que em seus melhores trabalhos.

Honra entre ladrões

A narrativa adapta um dos romances protagonizados pelo ladrão Parker, criado por Donald Westlake e que já tinha sido levado antes aos cinemas em um filme protagonizado por Jason Statham. Aqui, Parker (Mark Wahlberg) sobrevive a uma emboscada depois de um roubo e decide se vingar de quem o traiu. No caminho ele descobre que a ladra Zen (Rosa Salazar, de Alita: Anjo de Combate) um esquema de roubo ainda maior, envolvendo roubar o tesouro de uma ditadura latino-americana que está sendo exposto na ONU.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Crítica – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

 

Análise Crítica – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

Review – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado
Lançado em 1997 Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado não era lá grande coisa, mas surfou na onda do revival de filmes slasher causado pelo sucesso do primeiro Pânico, tendo também em seu favor um jovem elenco de astros em ascensão como Ryan Phillipe, Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr. A tentativa de transformar esse filme em uma franquia morreu na praia na péssima continuação lançada um ano depois. Este novo Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado tenta renovar esses filmes em uma produção que não consegue se decidir se é um reboot ou uma continuação tardia e não faz nada digno de nota.

Feriado macabro

Como no filme original, a história acompanha um grupo de jovens que, depois de uma noite de bebedeira, causam um acidente na estrada matando uma pessoa. Como o lugar era deserto e não tinha mais ninguém eles fazem um pacto de nunca mais falar sobre isso. Dois anos depois eles se afastaram por conta do trauma, mas Ava (Chase Sui Wonders) retorna para sua cidade por conta do aniversário de Danica (Madelyn Cline). Durante a festa Danica recebe um bilhete com o lembrete do que aconteceu e logo uma estranha figura portando um gancho começa a atacar os envolvidos. Sem saber como lidar com a ameaça Ava procura Julie (Jennifer Love Hewitt) para entender como ela sobreviveu no passado.