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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Crítica – A Garota da Agulha

 

Análise Crítica – A Garota da Agulha

Review – A Garota da Agulha
Levemente inspirado em uma história real, a produção polonesa A Garota da Agulha traz uma meditação sobre a ação do mal em meio à miséria e o desamparo. Não é uma trama que dá muitos respiros em relação à realidade brutal que retrata, tentando nos deixar imersos na vida perturbadora de suas personagens.

Costura social

A narrativa se passa em Copenhague no ano de 1919 sendo protagonizada por Karoline (Vic Carmen Sonne). O marido dela foi servir na guerra, mas há um ano não manda notícias, fazendo Karoline crer que ele possa ter morrido. Despejada de onde mora, ela vai parar em um quarto miserável e acaba se envolvendo com o dono da fábrica na qual trabalha. Ela engravida do patrão, mas a mãe dele o proíbe de se casar com ela e a demite. Sem perspectiva, ela tenta forçar o fim da gravidez, mas é impedida por Dagmar (Trine Dyrholm), que diz ser capaz de encontrar um lar adotivo para o bebê de Karoline. Sem trabalho, Karoline vai viver com Dagmar como ama de leite dos bebês que ela traz e se afeiçoa à filha dela, Erena (Ava Knox Martin). Aos poucos, porém, Karoline começa a suspeitar que Dagmar não está sendo sincera em relação ao que faz com os bebês que são levados a ela.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Crítica – Sing Sing

 

Análise Crítica – Sing Sing

Review – Sing Sing
Em Um Sonho de Liberdade (1994) o protagonista Andy Dufresne (Tim Robbins) fala que na prisão ou ele se ocupa para viver ou ele se ocupa para morrer. Essa frase veio na minha mente enquanto eu assistia Sing Sing, um filme que também se passa numa prisão e que gira em torno de personagens que estão buscando um meio de se manterem ocupados para buscar novos rumos em suas vidas.

O mundo é um palco

A trama é baseada na história real do programa Rehabilitation Through the Arts (Reabilitação Através das Artes) que foi implementado na prisão de Sing Sing, no estado de Nova Iorque. O programa colocava detentos para estudar teatro, escrever produzir e encenar peças na prisão com o objetivo de fazê-los lidar com suas questões emocionais e ressocializá-los. A narrativa é protagonizada pelo detento John (Colman Domingo), alguém que encontrou no teatro um meio para lidar com o cotidiano da prisão. O cotidiano do grupo de teatro muda com a chegada de um novo integrante Clarence “Divine Eye” (Clarence Maclin), cuja postura agressiva perturba a paz dos detentos que estão tentando se libertar de seus passados violentos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Crítica – Sugarcane: Sombras de um Colégio Interno

 

Análise Crítica – Sugarcane: Sombras de um Colégio Interno

Review – Sugarcane: Sombras de um Colégio Interno
Os Estados Unidos tem uma imensa dívida histórica com a população indígena por conta do genocídio dos povos, da tomada de terras, das políticas excludentes e tantas outras ações que visavam o extermínio ou aculturação desses povos. O documentário Sugarcane: Sombras de um Colégio Interno mostra mais uma faceta sombria desse genocídio étnico perpetrado em territórios dos EUA e do Canadá, dessa vez com a cumplicidade da Igreja Católica.

Missão de extermínio

O documentário é focado no caso de uma Escola Missionária localizada na reserva indígena de Sugarcane. A escola era apenas uma dentre muitas escolas missionárias pensadas para “resolver” a “questão indígena”. Ao longo de décadas vários bebês e crianças foram mortos dentro da escola e dezenas de alunos internos foram abusados física e sexualmente pelos padres que ensinavam no local.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Crítica – Setembro 5

 

Análise Crítica – Setembro 5

Review – Setembro 5
O sequestro de atletas da delegação israelense por um grupo de terroristas durante as Olimpíadas de 1972 em Munique, na Alemanha, não é um tema novo no cinema. Steven Spielberg já tinha explorado esse evento no competente e pouco visto Munique (2005) e agora ele é revisitado sob a ótima dos responsáveis pela transmissão do evento neste Setembro 5.

Jornalismo analógico

A trama acompanha a história real um grupo de jornalistas dos Estados Unidos em Munique fazendo a cobertura esportiva das Olimpíadas. Quando o sequestro dos atletas israelenses, os responsáveis pela transmissão, Roone (Peter Sarsgaard) e Geoffrey (John Magaro), precisam se adaptar às nuances de transmitir ao vivo um atentado terrorista.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Crítica – Trilha Sonora para um Golpe de Estado

 

Análise Crítica – Trilha Sonora para um Golpe de Estado

Review – Trilha Sonora para um Golpe de Estado
Qual a relação entre músicos de jazz dos Estados Unidos, processos de independência na África e um golpe de estado no Congo durante a década de sessenta? Se esses elementos soam desconectados, o documentário Trilha Sonora Para um Golpe de Estado vai mostrar de maneira contundente como eles estão interligados.

Colonialismo e neocolonialismo

O documentário parte de excursões feitas por Louis Armstrong e sua banda a diversos países africanos ao longo das décadas de 1950 e 1960. Nomeado “embaixador do jazz” essas viagens eram promovidas por fundações culturais focadas da promoção da cultura negra nos EUA e estabelecer diálogos com os países africanos. O que Armstrong e outros músicos como Nina Simone ou Duke Ellington não sabiam é que essas instituições eram fachada da CIA, a agência de inteligência do governo dos EUA.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Crítica – Casamentos Cruzados

 

Análise Crítica – Casamentos Cruzados

Review – Casamentos Cruzados
Estrelado por Will Ferrell e Reese Whiterspoon, Casamentos Cruzados é uma daquelas comédias românticas que não arrisca muito além dos lugares comuns do gênero. A narrativa acompanha duas famílias que acidentalmente tiveram casamentos marcados para o mesmo dia em uma bucólica e pequena ilha. Jim (Will Ferrell) é um pai viúvo que vai organizar o casamento de sua única filha, Jenni (Geraldine Viswanathan), enquanto que Margot (Reese Whiterspoon) é uma obstinada produtora de tv que fica responsável pelo casamento de sua irmã, Neve (Meredith Hagner).

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Crítica – Canina

 

Análise Crítica – Canina

Review – Canina
Dirigido por Marielle Heller, responsável por Poderia Me Perdoar? (2018) e Um Lindo Dia na Vizinhança (2019), Canina funciona como uma reflexão sobre como a maternidade altera a vida de uma mulher, a solidão que ela impõe e os desafios de se adequar às expectativas sociais de mãe. Nem tudo que o filme tenta fazer funciona e sua incursão no realismo fantástico não é bem aproveitada como deveria, mas não deixa de ter qualidades.

Solidão materna

A trama é centrada em uma mãe (Amy Adams) que abriu mão da carreira de artista plástica para se dedicar a cuidar do filho. Seu marido (Scoot McNairy) trabalha viajando e passa poucos dias em casa. Mesmo quando está em casa ele não contribui em nada com a criação do filho, sempre jogando a responsabilidade para a esposa. A protagonista também começa a perceber mudanças no seu corpo e sentindo como se ficasse mais animalesca.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Crítica – O Homem Que Quer Viver Para Sempre

 

Análise Crítica – O Homem Que Quer Viver Para Sempre

Review – O Homem Que Quer Viver Para Sempre
É possível que você já tenha visto alguma coisa sobre Bryan Johnson, o milionário estadunidense que está torrando milhões da própria fortuna em métodos antienvelhecimento. Este documentário O Homem Que Quer Viver Para Sempre conta a história de Bryan. Poderia ser um estudo de personagem interessante, entender o que move alguém a fazer algo tão extremo com o próprio corpo ou mesmo trazer alguma discussão mais científica e consistente sobre o tema. O filme não faz nada disso.

Who wants to live forever?

Centrado na figura de Bryan, o documentário tem como fontes o próprio protagonista e pessoas que trabalham diretamente com ele, como sua assistente de marketing. Isso torna boa parte dos depoimentos sobre os supostos resultados que ele tem pouco confiáveis e, na maioria dos casos, resultados como baixa de colesterol, sódio e níveis ideais de vitaminas poderia simplesmente ser obtido com uma boa alimentação e exercícios regulares, sem a necessidade de métodos nas bordas da ciência ou tomar mais de cem comprimidos por dia.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Crítica – Emilia Pérez

 

Análise Crítica – Emilia Pérez

Review – Emilia Pérez
A sensação de assistir Emilia Pérez é que o diretor francês Jacques Audiard, responsável pelo ótimo Ferrugem e Osso (2012), tentou fazer um filme do Almodóvar, mas sem a sensibilidade e curiosidade que o realizador espanhol tem pelos temas e personagens complicados que trata. O resultado é um filme que tinha muito potencial ao contar a história de um chefe do narcotráfico que reconstrói a vida ao realizar uma transição de gênero, mas fica na superfície por conta de um olhar distanciado e escolhas problemáticas.

Identidade em transição

A narrativa acompanha a advogada Rita (Zoe Saldaña) que é contratada pelo traficante Manitas (Karla Sofia Gascon) para tirá-lo do país em segredo para que ele faça uma cirurgia de transição de gênero e assuma uma nova identidade. Depois de quatro anos e vivendo como Emilia Pérez, ela volta a contatar Rita para que a advogada a ajude em outras questões e juntas elas iniciam uma organização filantrópica.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Crítica – A Verdadeira Dor

 

Análise Crítica – A Verdadeira Dor

Review – A Verdadeira Dor
Dirigido por Jesse Eisenberg, A Verdeira Dor é uma meditação sobre como lidamos com o sofrimento, passado ou presente, seja ele de natureza pessoal ou coletiva. No coração desse conflito há uma dinâmica familiar cujas tensões borbulham abaixo da superfície conforme os dois protagonistas viajam pela Europa.

Tensões em família

A narrativa acompanha os primos David (Jesse Eisenberg) e Benji (Kieran Culkin) que viajam juntos em uma excursão pela Polônia para se reconectarem com seu passado e com a memória da falecida avó, que veio do país. Ao longo da viagem conflitos antigos começam a emergir entre os primos e também as razões para o excêntrico Benji ter ficado tão abalado pela morte da avó.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

 

Análise Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

Review – Castlevania Noturno: 2ª Temporada
Depois de uma ótima primeira temporada que introduziu novos heróis e vilões, Castlevania: Noturno leva o confronto contra a “messias vampira” Erszebet ao seu clímax. Ainda que não seja tão boa quanto a temporada anterior, a série continua a empolgar com sua mistura das histórias de Castlevania Rondo of Blood e Castlevania Symphony of the Night.

Revolução vampírica

A trama continua no ponto em que a temporada anterior terminou, com a vilã ampliando seus poderes e ficando mais perto de conseguir evocar uma noite eterna para que as criaturas da noite dominem o mundo. Richter e os demais heróis mal conseguem escapar, mas encontram um novo aliado em Alucard. Agora eles precisam se reorganizar e encontrar um meio de lidar com os poderes quase que divinos de Erszebet.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Crítica – Anora

 

Análise Crítica – Anora

Review – Anora
Os filmes do diretor Sean Baker costumam focar em pessoas que vivem nas margens, tentam desesperadamente alcançar algum sonho apenas para perceberem que nunca estiveram perto de conseguir o que desejavam ou ver o sonho se dissolver diante de si. Anora tem muito disso, embora exiba uma trama mais focada ao invés dos personagens errantes de Projeto Flórida (2017) ou Red Rocket (2021), ao acompanhar uma personagem cuja mudança de vida toma uma guinada inesperada. É uma trama tributária a Noites de Cabíria (1957), de Federico Fellini, e também de comédias românticas como Uma Linda Mulher (1990), a qual subverte com gosto, embora nunca se torne derivativa pelo modo como Baker imprime sua personalidade no material.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Crítica – Aqui

 

Análise Crítica – Aqui

Review – Aqui
Eu nunca gostei muito da expressão “tal coisa é um personagem” para qualificar a importância em um filme de algo que claramente não é um personagem. Dizer que “a casa é um personagem” ou “a música é um personagem” é um chavão genérico que não contribui para que expliquemos porque esse elemento de imagem/som se destaca ou ocupa uma posição tão central dentro de uma produção. Sim, objetos podem ser personagens, desde que ajam como tal, a exemplo de Memórias de um Liquidificador (2010) no qual o eletrodoméstico é um personagem de fato. A questão é que na maioria dos casos essa expressão é usada para qualificar elementos estéticos que claramente não ocupam essa função.

Feridas do tempo

Dirigido por Robert Zemeckis, Aqui meio que parte da ideia de que “a casa é um personagem” ao situar toda a sua trama em um único espaço ao longo de séculos e o resultado vai na contramão dessa ideia, com o espaço fazendo pouca ou nenhuma diferença no esquema geral da produção.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Crítica – Conclave

 

Análise Crítica – Conclave

Review – Conclave
Confesso que não imaginei que um filme focado no que é basicamente o TSE do Vaticano conseguiria me manter tão interessado, mas é exatamente isso que Conclave, novo filme de Edward Berger (responsável por Nada de Novo no Front), faz. Claro, o foco é mais nas intrigas da votação do que na burocracia em si, analisando as disputas de poder que ocorrem no coração da fé católica.

Eleição disputada

A trama é centrada no cardeal Lawrence (Ralph Fiennes), reitor da Santa Sé que fica incumbido de organizar o Conclave depois da morte do Papa. Com o colegiado dos cardeais isolados eles precisam votar para eleger um novo Papa. A votação, porém, não é um debate pacífico, com diferentes correntes disputando supremacia no pleito, segredos do passado trazidos à tona e até o surgimento de novas figuras, como o misterioso cardeal Benitez (Carlos Diehz), cuja nomeação foi feita em segredo pelo falecido Papa anterior e sua chegada na eleição desperta curiosidade quanto à sua legitimidade e intenções em relação ao pleito.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Crítica – Maria Callas

 

Análise Crítica – Maria Callas

Review – Maria Callas
Terceira biografia dirigida pelo chileno Pablo Larraín depois de Jackie (2016) e Spencer (2021), Maria Callas conta a história da famosa cantora de ópera de origem grega. Como as outras biografias de figuras históricas femininas dirigidas por Larraín, é um filme que acerta ao tentar entender a subjetividade de sua biografada, embora este seja o mais fraco da trilogia do diretor.

Vida em revisão

A narrativa acompanha os últimos dias de Maria Callas (Angelina Jolie) vivendo uma existência solitária em seu apartamento em Paris. Ela passa os dias isolada, se enchendo de medicamentos que mexem com sua cognição e a fazem imaginar que está sendo entrevistada para um documentário. Esses delírios são uma maneira do filme nos deixar imersos no ponto de vista da protagonista, alguém que há muito já passou do seu ápice e agora se encontra em uma profunda depressão por conta de problemas de saúde que a impedem de cantar. Ao mesmo tempo, essa escolha também tenta servir como uma metalinguagem para as estruturas típicas de cinebiografias.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Crítica – Sol de Inverno

 

Análise Crítica – Sol de Inverno

Review – Sol de Inverno
Segundo longa-metragem do realizador japonês Hiroshi Okuyama, Sol de Inverno é uma história sobre amadurecimento e desilusão. O diretor narra essa história com um ritmo bastante deliberado e um olhar contemplativo diante de seus personagens conforme eles navegam pelos relacionamentos entre si.

Você é meu sol

A trama acompanha Takuya (Keitatsu Koshiyama), um garoto tímido e levemente gago que não tem muita aptidão para esportes, mas que tenta participar das ligas de sua cidade para acompanhar os amigos. Um dia ele se encanta por Sakura (Kiara Takanashi), uma jovem patinadora que está treinando para ser profissional. O técnico de Sakura, Arakawa (Sōsuke Ikematsu), ele próprio um ex-campeão de patinação, crê que Sakura e Takuya podem funcionar bem como uma dupla e que trabalhar em equipe pode ser bom para Sakura.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Crítica – Comando das Criaturas

 

Análise Crítica – Comando das Criaturas

Review – Comando das Criaturas
Primeiro produto do novo universo DC capitaneado por James Gunn, a série animada Comando das Criaturas traz vários personagens de quarta ou quinta categoria da DC para fazer o que Gunn faz de melhor, dar camadas a esses vilões que nas mãos de outras pessoas seriam buchas de canhão para os heróis baterem, mas aqui viram indivíduos com várias camadas e razões compreensíveis para que suas vidas os tenham levado para o rumo que tomaram.

Circo de aberrações

A narrativa começa quando Amanda Waller (Viola Davis) precisa montar uma nova equipe clandestina para agir contra uma ameaça na remota nação do Pokolistão e proteger a governante local, a princesa Ilana (Maria Bakalova). Como o uso de prisioneiros se tornou controverso depois dos eventos na ilha de Corto Maltese em O Esquadrão Suicida (2021), Waller decide empregar seres que não seriam considerado “humanos”, colocando Rick Flag Sr (Frank Grillo) para comandar um grupo de criaturas formado pela Noiva (Indira Varma), o Robô Recruta (Sean Gunn), Dr. Fósforo (Alan Tudyk), Nina Mazurski (Zoe Chao) e o Doninha (Sean Gunn).

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Crítica – Bagagem de Risco

 

Análise Crítica – Bagagem de Risco

Review – Bagagem de Risco

Um dos filmes mais divertidos da parceria entre o diretor Jaume Collet-Serra e o ator Liam Neeson foi Sem Escalas (2014), um thriller que aproveitava bem o espaço confinado de um avião em pleno voo para construir tensão. O realizador volta ao ambiente de aeroporto neste Bagagem de Risco, produzido pela Netflix, mas o resultado não é tão legal.

Terminal em risco

A trama é protagonizada por Ethan (Taron Egerton), um funcionário da segurança do aeroporto de Los Angeles. É véspera de Natal e o terminal está cheio de gente tentando viajar. Em meio ao caos ele recebe a ligação de um estranho (Jason Bateman) avisando que ele precisa deixar passar um passageiro com uma bagagem com fita vermelha independente do resultado do raio-x, caso contrário o estranho irá matar a namorada de Ethan, Nora (Sofia Carson).

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Crítica – Sonic 3: O Filme

 

Análise Crítica – Sonic 3: O Filme

Review – Sonic 3: O Filme
O sucesso de Sonic: O Filme (2020) foi um dos raros casos em que um bando de nerds raivosos de internet conseguiu tornar algo melhor ao substituir o bizarro visual fotorrealista do ouriço veloz por algo mais cartunesco e próximo do seu design nos games. Mesmo não sendo grande coisa, o filme arrecadou o bastante para justificar uma continuação em Sonic 2: O Filme (2022) que melhorou um pouco em relação ao anterior, ainda que sofresse com parte dos mesmos problemas. Agora chegamos a este Sonic 3: O Filme que entrega algo superior aos anteriores e se continuarmos a progredir nesse nível talvez tenhamos um filme do Sonic realmente excelente lá pelo sexto ou sétimo filme.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Crítica – Babygirl

 

Análise Crítica – Babygirl

Review – Babygirl
Os trailers de Babygirl não me deixaram muito curioso pelo filme, soando como uma versão da A24 da franquia 50 Tons de Cinza. Felizmente o produto final não é isso, entregando um estudo sobre sexualidade, poder, liberdade e culpa que se sustenta principalmente pela performance de Nicole Kidman.

Desejo e controle

A trama é protagonizada pela executiva Romy (Nicole Kidman), que preside uma crescente empresa de automação de processos. Ela e o marido são casados há quase vinte anos, mas ela não parece sentir prazer com ele, sempre indo assistir pornô de sadomasoquismo depois do sexo para realmente se satisfazer. Ela tem a chance de viver suas fantasias quando conhece o jovem estagiário Samuel (Harris Dickinson), que parece perceber o desejo da empresária em ceder controle. Aos poucos eles se aproximam e começam um tórrido romance que ameaça os negócios e o casamento de Romy.