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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

 

Análise Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

Review – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1
A quinta temporada de Cobra Kai já mostrava que a série estava perdendo seu fôlego e não tinha muito para onde ir. Essa primeira parte da sexta temporada Cobra Kai reforça isso, servindo de alívio que será a última da série. A impressão é que tudo deveria ter encerrado na temporada anterior, com a destruição do dojo Cobra Kai, a derrota final de Terry Silver (Thomas Ian Griffith) e a resolução da maior parte dos arcos de personagem. Tirando a fuga de Kreese (Martin Kove) da prisão e o torneio internacional não tinham muito mais pontas soltas que poderiam ser puxadas e esse sentimento é visível nesta primeira parte.

A narrativa segue do ponto onde o último ano terminou. Silver foi derrotado, não há mais inimigos para Daniel (Ralph Macchio) e Johnny (William Zabka) se preocuparem e agora eles podem focar em preparar seus alunos para o torneio internacional Seikai Taikai. As coisas se complicam quando a organização do torneio muda as regras e diz que cada dojo só pode levar seis competidores, cabendo a Johnny e Daniel encontrar uma maneira de selecionar seus alunos. Ao mesmo tempo, Kreese vai até o Japão, propondo que a sensei Kim (Alicia Hannah Kim) e seu dojo tomem o lugar da Cobra Kai de Silver no torneio já que lutaram por ele, iniciando um conflito final entre Kreese, Daniel e Johnny.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Crítica – The Boys: Quarta Temporada

 

Análise Crítica – The Boys: Quarta Temporada

Resenha Crítica – The Boys: Quarta Temporada
A terceira temporada de The Boys foi provavelmente a melhor da série até aqui. As expectativas para a quarta temporada estavam altas e, embora este penúltimo ano tenha sua parcela de qualidades, o resultado é o ano mais fraco da série até agora, com a temporada funcionando mais como uma preparação para o clímax que será o quinto e provavelmente último ano da série.

Depois dos eventos do terceiro ano, o Capitão Pátria (Antony Starr) conseguiu tudo o que desejava, ele se livra do processo por ter matado uma pessoa no meio da rua, consolida seu controle da Vought e se move para tornar Victoria Neuman (Claudia Doumit) sua marionete na Casa Branca. Enquanto isso Billy Bruto (Karl Urban) lida com a piora de seu estado de saúde por conta do uso do composto V, percebendo que seu tempo está contado. Leitinho (Laz Alonso) assume o controle da equipe, tentando encontrar um meio de deter Victoria e o Capitão Pátria, com a resposta sendo o vírus encontrado por Bruto no final de Gen V. Annie (Erin Moriarty) se tornou uma ativista anti-Vought e tenta mobilizar a opinião pública com a ajuda de Hughie (Jack Quaid) e os demais.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Crítica – The Acolyte

 

Análise Crítica – The Acolyte

Review – The Acolyte
A ideia de uma série de Star Wars que se passasse no período da chamada Alta República, séculos antes dos eventos das três trilogias, poderia ser uma chance de fazer algo com mais liberdade, sem um cânone tão amplo para limitar escolhas. The Acolyte até apresenta boas ideias, ampliando algumas noções apresentadas na trilogia prelúdio e na trilogia sequência sobre como a soberba dos jedi é parcialmente responsável pelo retorno dos Sith. O problema da série está na execução, com personagens inconsistentes, dramaturgia problemática e ritmo descompassado. Aviso que o texto contem SPOILERS.

A trama se passa cerca de cem anos antes de A Ameaça Fantasma (1999). Ela segue o mestre jedi Sol (Lee Jung-Jae) que investiga as mortes de outros jedi ao redor da galáxia. Os jedi mortos parecem ter relação com um incidente no qual Sol se envolveu anos atrás e com Osha (Amandla Stenberg), uma antiga padawan de Sol que deixou a ordem. Sol, porém, descobre que quem está por trás de tudo não Osha, mas Mae (Amandla Stenberg), irmã gêmea de Osha que todos acreditavam estar morta. Apresentando poderosas habilidades da Força, Sol logo desconfia que Mae possa ter sido treinada por alguém com domínio do lado sombrio e que algum propósito nefasto está em ação na galáxia.

terça-feira, 25 de junho de 2024

Crítica – Sweet Tooth: Terceira Temporada

 

Análise Crítica – Sweet Tooth: Terceira Temporada

Review – Sweet Tooth: Terceira Temporada
Depois de uma boa primeira temporada e uma segunda temporada morna, que se perdia em um ritmo arrastado e em vários núcleos de personagem, a terceira e última temporada de Sweet Tooth tenta corrigir os problemas do ano anterior e dar um final digno à série. É um esforço que em geral é bem sucedido.

A narrativa começa no ponto em que o ano anterior parou, com Gus (Christian Convery), Jepp (Nonso Anozie), Becky (Stefania LaVie Owen) e Wendy (Naledi Murray) tentando chegar ao Alasca para encontrar Birdie (Amy Seimetz), a mãe de Gus, e uma possível cura para o Flagelo que aflige a humanidade. Gus e seus amigos, no entanto, não são os únicos a buscarem a origem do Flagelo, já que Zhang (Rosalind Chao), a última líder de facção a sobreviver aos eventos da segunda temporada, busca a origem do vírus não apenas em busca da cura, mas também de um meio de eliminar os híbridos e fazer humanos voltarem a nascer.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Crítica – Feud: Capote vs the Swans

 

Análise Crítica – Feud: Capote vs the Swans

Review – Feud: Capote vs the Swans
Se em sua primeira temporada Feud contou a história dos anos de divergência entre Bette Davis e Joan Crawford, esse segundo ano resgata uma briga que mexeu com a alta sociedade nova-iorquina da década de 70 por conta da briga pública entre o escritor Truman Capote e um grupo de mulheres da alta sociedade da qual ele era amigo e denominava como suas “cisnes”.

A trama começa quando Capote (Tom Hollander) publica o conto La Côte Basque 1965 na revista Esquire. O conto seria parte de Súplicas Atendidas, um romance que o escritor estaria produzindo baseado em histórias que ouvia nas altas rodas da sociedade. O conto expunha várias indiscrições e boatos de membros da elite que, embora tivessem seus nomes modificados por Truman Capote, ainda eram facilmente identificáveis. A exposição de casos extraconjugais e outros escândalos levaram as “cisnes” a romperem relações com Capote e o excluírem de eventos da alta sociedade, levando o escritor ao ostracismo e paralisando sua carreira.

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Crítica – Sugar

 

Análise Crítica – Sugar

Review – Sugar
Uma trama detetivesca evocando os noir das décadas de 40 e 50 protagonizada por um investigador particular excêntrico e cinéfilo parecia uma proposta curiosa por si só para me atrair a Sugar, série protagonizada por Colin Farrell e produzida pela AppleTV. O que eu não imaginava era a guinada maluca que a série tomaria em seu sexto episódio, ressignificando tudo que vimos antes. Como é praticamente impossível falar sobre a série sem mencionar suas principais reviravoltas, aviso que o texto contém SPOILERS. 

O detetive particular John Sugar (Colin Farrell) atua na cidade de Los Angeles e trabalha exclusivamente encontrando pessoas desaparecidas. Ele é contratado pelo lendário diretor de cinema Jonathan Siegel (James Cromwell) para encontrar Olivia (Sydney Chandler), neta do diretor que está desaparecida há algum tempo. O contato com o cliente acontece por fora da agenciadora habitual de Sugar, Ruby (Kirby, que fez a Morte em Sandman), que não aprova o novo cliente. Ruby e Sugar parecem partilhar um passado misterioso e ambos exibem habilidades e conhecimentos muito além do que se esperaria de investigadores no ramo deles. 

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Crítica – Palm Royale

 

Análise Crítica – Palm Royale

Review – Palm Royale
Estrelada por Kristen Wiig, a minissérie Palm Royale é um novelão exagerado e tem plena consciência disso. Adaptando um romance escrito por Juliet Mc Daniel, a série retrata a elite da Flórida na década de 1960, criticando a superficialidade e as hipocrisias dessas pessoas com um viés humorístico. Aviso que o texto contem SPOILERS da série.

A trama é protagonizada por Maxine (Kristen Wiig), uma ex-miss que sonha em entrar para o Palm Royale, o clube mais elitizado e seleto da Flórida. Sua chance vem quando Norma (Carol Burnett), a tia rica de seu marido tem uma embolia, deixando Maxine e o marido, Douglas (Josh Lucas), no controle dos bens dela por serem os únicos parentes vivos. Usando a riqueza de Norma, Maxine tenta entrar de qualquer jeito no mundo da alta sociedade e no clube Palm Royale.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Crítica – Garotos Detetives Mortos

 

Análise Crítica – Garotos Detetives Mortos

Review – Garotos Detetives Mortos
Não conhecia os quadrinhos dos Garotos Detetives Mortos do Neil Gaiman, mas sabia que se passavam no mesmo universo de Sandman e que a série de mesmo nome da Netflix também compartilharia o mesmo universo da série estrelada por Morpheus. Assim, o que me atraiu inicialmente em Garotos Detetivos Mortos foi ver mais do universo de Sandman nas telas, ainda que a série não seja tão arrojada em suas tramas ou visuais.

A narrativa é foca em Edwin (George Rextrew) e Charles (Jayden Revri), dois jovens fantasmas que seguem no mundo dos vivos evadindo a Morte (Kirby) e ajudando outros fantasmas a lidarem com problemas sobrenaturais. Depois que a dupla fica presa a uma cidade quando Edwin arruma problema com o Gato Rei (Lukas Gage), os dois acabam estabelecendo um escritório no local ao lado da médium Crystal (Kassius Nelson) enquanto tentam encontram um meio de desfazer a maldição do Gato Rei.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Crítica – Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

 

Análise Crítica – Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Review – Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
Adaptando o romance homônimo de James Clavell, a minissérie Xógum: A Gloriosa Saga do Japão se baseia em eventos históricos da ascensão de Ieyasu Tokugawa à posição xógum, iniciando o período do xogunato que iria até a Restauração Meiji. Os trailers davam a impressão de uma trama tensa, cheia de intrigas e o produto final faz jus a essa promessa. Aviso que o texto pode conter SPOILERS da série.

A trama é centrada na figura de Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada), inspirado na figura real de Tokugawa. Toranaga é membro de uma família nobre japonesa que poderia tomar o poder se quisesse, mas preferiu abdicar da posição. Como o herdeiro atual é uma criança, caberia a ele a posição de regente, mas ele crê que isso poderia enfraquecer a liderança do país e ao invés de um único regente o Japão passa a ser governado por um conselho de regentes. Esses conselheiros estão em constante disputa por poder e temem principalmente Toranaga.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Crítica – Último Ato

 

Análise Crítica – Último Ato

Review – Último Ato
O que fazer para unificar uma nação profundamente polarizada depois que uma parcela do país tentou violentamente abolir o Estado? É uma pergunta que se aplica aos Estados Unidos de hoje (e também ao Brasil, infelizmente), mas no caso da minissérie Último Ato se refere ao fim da Guerra de Secessão dos EUA e como o assassinato do presidente Abraham Lincoln representou um freio nas tentativas de unificar o país, trazendo justiça social e punindo os golpistas.

A trama começa no dia do assassinato de Lincoln (Hamish Linklater) e segue os doze dias da caçada empreendida contra o assassino John Wilkes Booth (Anthony Boyle) pelo ministro da guerra de Lincoln, Edwin Stanton (Tobias Menzies, de Outlander), e pelo detetive Lafayette Baker (Patton Oswalt). Ao mesmo tempo, Stanton luta para que o governo não recue nas reformas pretendidas por Lincoln, principalmente quando o presidente Andrew Jackson (Glenn Morshower), ele próprio um ex-escravagista, parece disposto a capitular às demandas dos ricos do derrotado sul.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Crítica – Fallout

 

Análise Crítica – Fallout

Review – Fallout
Depois do sucesso de The Last of Us, outro game passado em um cenário apocalíptico ganha uma adaptação como série televisiva. Fallout chama atenção pelo modo como se mantem fiel à estética dos games e suas mecânicas principais ao contar uma história sobre como esse mundo se tornou o deserto nuclear que conhecemos.

A trama se passa mais de duzentos anos depois que uma guerra nuclear dizimou o planeta. Parte da humanidade passou a viver em refúgios, abrigos subterrâneos protegidos da radiação da superfície. Os habitantes desses refúgios esperam a queda na radiação para voltar a habitar a superfície, que se tornou um deserto povoado por criaturas mutantes e saqueadores violentos. No centro da narrativa está Lucy (Ella Purnell), uma habitante do refúgio 33 que precisa se aventurar na superfície depois que seu pai é sequestrado por saqueadores.

A série transpõe com muita fidelidade a estética presente nos games que mescla referências dos anos 50 com elementos de futurismo, criando uma espécie de “futuro analógico”. O clima dos games, de um ermo hostil no qual diversas facções lutam por poder e dominação também está presente, com algumas dos principais grupos dos games aparecendo ao longo desta primeira temporada.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Crítica – Ripley

 

Análise Crítica – Ripley

Review – Ripley
É curioso que apesar de ser um personagem marcante na literatura de Patricia Highsmith, Tom Ripley é majoritariamente lembrado pelo primeiro dos cinco livros que protagoniza. Talvez porque as continuações nunca chegam perto da complexidade que o personagem exibe em sua estreia, preferindo focar em crimes e esquemas complexos do que nos dilemas internos dele. A minissérie Ripley, escrita e dirigida por Steven Zaillian, é mais uma adaptação do primeiro romance, O Talentoso Ripley.

A trama se passa na década de 60. Tom Ripley (Andrew Scott) é um jovem que vive de pequenos golpes até ser chamado por rico construtor de navios que pensa que Ripley é muito próximo de seu filho, Dickie (Johnny Flynn). O pai de Dickie quer que Ripley vá atrás de Dickie na Itália e o traga de volta, já que Dickie deve deixar sua vida de playboy e retornar aos EUA para assumir os negócios da família. Chegando na Itália Ripley se encanta pelo estilo de vida luxuoso e despreocupado de Dickie, mas o ricaço logo fica entediado com o amigo carente, tentando mandá-lo embora. Ripley acaba matando Dickie e decide tomar sua identidade, mas a namorada de Dickie, Marge (Dakota Fanning), e a polícia italiana estão em seu encalço.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Crítica – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)

 

Análise Crítica – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)

Review – Invencível: Segunda Temporada (Parte 2)
Depois de uma primeira parte difusa, que se espalhava demais tentando estabelecer os conflitos dos vários personagens, a segunda parte da segunda temporada de Invencível consegue entregar desfechos impactantes para os conflitos que iniciou em sua metade inicial.

Voltando para a Terra depois de reencontrar o pai e tomar uma surra dos viltrumitas, Mark precisa pensar em um meio de deter os poderosos seres antes que eles lancem sua total invasão ao nosso planeta. Ao mesmo tempo os Guardiões do Globo lidam com seus conflitos internos e o misterioso Angstrom Levy trama nos bastidores sua vingança contra Mark.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Crítica – As Five: Terceira Temporada

 

Análise Crítica – As Five: Terceira Temporada

Resenha Crítica – As Five: Terceira Temporada
Depois de uma ótima primeira temporada, As Five entregou um segundo ano que parecia mais interessado em emular a série Girls, deixando um pouco a desejar. Essa terceira e última temporada mantem esse clima de querer soar como uma série gringa, mas o principal problema é que não encontra tramas interessantes para boa parte de suas personagens.

Lica (Manoela Aliperti) repete o mesmo arco de imaturidade e dependência financeira da mãe das outras temporadas. A impressão é que a personagem caminha em círculos sem ir para lugar algum. O arco dela poderia ter sido sobre ela construindo seu próprio portal depois de viralizar com a reportagem sobre Ellen (Heslaine Vieira) na temporada anterior, no entanto a série prefere requentar os mesmos conflitos de antes. Sim, a trama dá um motivo do porquê, apesar de tudo o portal de Lica não deslanchou, mas não é lá muito convincente.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Crítica - Bom Dia, Verônica: 3ª Temporada

 

Análise Crítica - Bom Dia, Verônica: 3ª Temporada

Review - Bom Dia, Verônica: 3ª Temporada
Depois de um segundo ano em que a trama se perde um pouco em uma conspiração excessivamente mirabolante, Bom Dia, Verônica chega em sua terceira e última temporada com uma duração abreviada de apenas três episódios. Imagino que deve ter sido mais uma decisão de financiamento da Netflix do que da equipe criativa da série, já que o número reduzido não dá conta de resolver tudo que foi construído até aqui com o impacto que deveria.

A trama começa no ponto onde o segundo ano parou. Depois que Verônica (Tainá Muller) prende o evangelista Matias (Reynaldo Gianecchini) ela vai atrás do misterioso Doúm, líder da máfia da qual Matias fazia parte. Investigando as origens do grupo criminoso, ela fica na mira de Jerônimo (Rodrigo Santoro), que parece saber mais do que parece. Quando a filha de Verônica é sequestrada, ela precisa correr para solucionar tudo.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Crítica – True Detective: Terra Noturna

 

Análise Crítica – True Detective: Terra Noturna

Review – True Detective: Terra Noturna
Primeira temporada sem o criador original, Nic Pizzolatto, True Detective: Terra Noturna colocava em questão se a série conseguiria seguir com outra mente criativa, já que era o olhar de Pizzolatto que trazia muito da personalidade da série. Conduzida por Issa López, esse quarto ano se desloca para as paisagens geladas do Alasca e continua a apresentar o tipo de trama sombria e fatalista pelas quais a série se tornou conhecida.

A narrativa se passa em Ennis, pequena cidade ao norte do Alasca, no início do período do inverno em que a região fica trinta dias sem sol. Nessa noite perene a chefe de polícia Liz Danvers (Jodie Foster) é chamada para uma ocorrência na estação de pesquisa Tslal onde todos os cientistas desapareceram. Ao lado da patrulheira Evangeline Navarro (Kali Reis), Danvers descobre que os pesquisadores estão todos mortos, encontrados congelados e nus em posições bizarras no meio do nada a centenas de metros da estação. Ao curso da investigação a dupla encontra conexões entre a morte dos pesquisadores e o assassinato de Annie K, uma ativista ambiental indígena que foi morta anos atrás ao denunciar a poluição causada por uma mina da região. Poluição essa que só fez piorar nos anos seguintes.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Crítica – Mestres do Universo: A Revolução

 

Análise Crítica – Mestres do Universo: A Revolução

Review – Mestres do Universo: A Revolução
Depois que Mestres do Universo: Salvando Etérnia me pegou de surpresa com a maturidade com a qual trabalhava seus personagens e trazia transformações significativas para o universo da trama e os protagonistas, estava curioso para ver o que o produtor e roteirista Kevin Smith faria com os ganchos deixados pela série. O resultado é esse Mestres do Universo: A Revolução, que entrega uma aventura mais tradicional do He-Man e passa longe da ousadia da série anterior.

A trama continua do ponto em que a anterior parou. Esqueleto se reconstruiu usando tecnologia e ajuda Hordak e sua horda a invadirem Eternia. Enquanto isso Adam lida com a morte do pai e se divide entre seu papel de herói e a possibilidade de ser Rei. Teela tenta usar seus poderes de feiticeira para recriar Preternia de modo que as almas dos heróis caídos tenham para onde ir.

A impressão é que muito dessa nova série foi pensado em resposta às reações negativas de fãs à série anterior e o quanto ela mexia com o status quo desse universo (o que era seu melhor atributo na minha opinião, afinal bons personagens se transformam com o tempo). Aqui, durante boa parte dos cinco episódios, não temos qualquer tentativa de mexer na fórmula ou na dinâmica entre os personagens, entregando uma aventura mais típica de He-Man contra o Esqueleto sem muito desenvolvimento para os personagens.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Crítica – Reacher: Segunda Temporada

 

Análise Crítica – Reacher: Segunda Temporada

Review – Reacher: Segunda Temporada
Os livros de Jack Reacher são como um feijão com arroz bem temperado. Sim, é uma comida básica, mas satisfaz por trabalhar bem seus ingredientes. Os livros escritos por Lee Child não fazem muito para desafiar elementos típicos da literatura de suspense, apenas os executem com competência suficiente para nos manter interessados. O mesmo vale para a série Reacher, que adapta os livros.

Se o primeiro ano se baseou no primeiro romance protagonizado pelo personagem, a segunda temporada adapta do décimo primeiro livro do investigador militar. É fácil entender o salto, já que esse é considerado um dos melhores livros da série e dá ao espectador a oportunidade de aprender muito sobre o passado do personagem ao fazê-lo se reencontrar com membros de sua antiga unidade do exército.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Crítica – Monarch: Legado de Monstros

 

Análise Crítica – Monarch: Legado de Monstros

Review – Monarch: Legado de Monstros
Não tive lá muito interesse quando soube deste Monarch: Legado de Monstros, série que se passa no mesmo universo dos filmes recentes de Godzilla e King Kong. A impressão é que poderia ser mais um caça-níqueis feito para “expandir o universo”, mas que seria insular às tramas dos filmes e não teria a presença de nada que vemos nos cinemas. Algo como a série dos Agentes da SHIELD, que apenas mencionava alguns eventos dos filmes (e depois de um tempo nem isso), mas tinha uma participação marginal nos acontecimentos do MCU e praticamente nenhuma participação de personagens dos filmes.

Monarch: Legado de Monstros, porém, mostrou que eu estava errado. Não só amplia de modo consistente a mitologia apresentada nos filmes, fazendo conexões entre todas as produções até agora, como também conta uma história mais interessante do que os filmes que fez do Godzilla. Parte disso é porque mantem a trama focada em um grupo restrito de personagens ao invés de se dividir em mais de uma dúzia de pessoas ao redor do globo.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Crítica – Eco

 

Análise Crítica – Eco

Review – Eco
Com uma produção conturbada, a minissérie Eco parecia condenada a não funcionar. Fui assistir seus cinco episódios, que estrearam de vez na Disney+, sem esperar muita coisa e confesso que fiquei positivamente surpreso com sua atmosfera sombria e realismo urbano que remetia aos melhores momentos das séries da Marvel na Netflix, em especial Demolidor.

A trama segue Maya Lopez (Alaqua Cox) depois dos eventos da série do Gavião Arqueiro em que baleou o Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio). Maya retorna para sua cidade natal em Oklahoma para se reconectar com a família da qual foi alienada por Fisk. Maya, no entanto, está com a cabeça a prêmio depois do atentado. Isso e o fato de Fisk ter sobrevivido colocam ela e sua família em perigo.

Para quem não viu Gavião Arqueiro, o primeiro episódio da série serve para introduzir novamente Maya, explorando sua tragédia pessoal com a morte do pai, a relação de mentor que ela construiu com Fisk e sua eventual descoberta do que aconteceu com pai. Não é meramente uma recapitulação, já que traz momentos que ampliam nosso conhecimento da personagem e a inserem num contexto maior da cronologia do universo Marvel, incluindo uma luta contra o Demolidor. Apesar disso, o início não afasta a impressão de que seu conteúdo é relativamente redundante e faz a trama principal demorar a engrenar.