Foi inesperado ver o nome do
diretor David Dobkin, famoso por comédias como Penetras Bons de Bico (2005) e Eu
Queria Ter Sua Vida (2011) assumir o comando deste drama familiar e
jurídico O Juiz. Não que um
realizador acostumado a comédias não possa ser competente em dramas, temos o
exemplo de James L. Brooks que saiu de sua zona de conforto cômica para dirigir
Laços de Ternura (1983), mas é uma
movimentação pouco usual. Dobkin, no entanto, não é Brooks e aqui o resultado é
uma mão pesada para o melodrama e uma série de excessos e clichês que só não
termina em desastre por causa de seu elenco.
Na trama, Hank (Robert Downey Jr)
é um rico advogado famoso por tirar pessoas culpadas da cadeia. Quando recebe a
notícia do falecimento de sua mãe, se vê compelido a retornar à sua pequena
cidade natal no interior dos Estados Unidos. O retorno reabre antigas mágoas e
feridas com seu pai, Joseph (Robert Duvall), um rígido juiz. As coisas se
complicam quando Joseph é acusado de atropelar um homem e Hank precisa se
reaproximar do pai, mesmo contra sua vontade, para tirá-lo da cadeia.


















