A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou hoje os indicados ao Oscar 2023. O mais lembrado foi Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo que recebeu onze indicações, incluindo melhor filme, melhor direção e melhor atriz para Michelle Yeoh. Em segundo lugar Nada de Novo no Front, produção alemã da Netflix, surpreendeu ao levar nove indicações empatando com Os Banshees de Inisherin. Além deles Elvis levou oito indicações enquanto que Os Fabelmans ficou com sete. A cerimônia do Oscar deve ocorrer no dia 12 de março, confiram abaixo a lista completa de indicados.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Conheçam os indicados ao Oscar 2023
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
Conheçam os indicados ao Framboesa de Ouro 2023
O Framboesa de Ouro é a premiação que “homenageia” os piores filmes do ano e hoje, 23 de janeiro, divulgou os indicados aos prêmios desse ano, cuja cerimônia acontece no dia 11 de março. Blonde, biografia de Marilyn Monroe, levou o maior número de indicações, superando bombas como Morbius ou A Filha do Rei, que tiveram cinco e quatro indicações respectivamente. Tom Hanks recebeu três indicações, incluindo pior ator coadjuvante por Elvis sendo que seu trabalho está longe de ser ruim, o coronel Parker era uma figura tosca e detestável, Hanks fez o que o personagem pedia. Atores como Matt Smith pelo vilão de Morbius ou Pierce Brosnan pelo Luis XIV de A Filha do Rei mereciam mais a indicação por coadjuvante. Stallone recebeu uma indicação por Samaritano apesar dele ser o menor dos problemas do filme, provavelmente sendo lembrado por ser um alvo fácil do Framboesa.
É o tipo de coisa que mostra como a "premiação" é mais movida por
implicâncias do que pela (má qualidade dos filmes). Blonde é um filme problemático, de fato, e mereceu algumas das
indicações, bem como as críticas à visão do diretor sobre mulheres, mas não chega aos pés da porcaria que é algo como Morbius ao ponto de ter mais indicações que o filme protagonizado por Jared Leto, sem
falar que um dos piores filmes do ano, Moonfall: Ameaça Lunar não recebeu uma indicação sequer. Confiram abaixo a lista
completa de indicados:
Pior Filme:
- Blonde
- Pinóquio
- Tenha
um Bom Luto
- A Filha do Rei
- Morbius
Pior Remake, Cópia ou Sequência
- Blonde
- As
duas continuações de 365 Dias – 365 Dias: Hoje e 365 Dias Finais
- Pinóquio
- Chamas
da Vingança
- Jurassic
World: Domínio
Pior ator
- Colson
Baker (Machine Gun Kelly) – Tenha um Bom Luto
- Pete
Davidson (voz) – Marmaduke
- Tom
Hanks (como Gepetto) – Pinóquio
- Jared
Leto – Morbius
- Sylvester
Stallone – Samaritano
Pior atriz
- Ryan
Kiera Armstrong – Chamas da Vingança
- Bryce
Dallas Howard – Jurassic World: Dominion
- Diane
Keaton – Mack & Rita
- Kaya
Scodelario – A Filha do Rei
- Alicia
Silverstone – The Requin
Pior ator coadjuvante
- Tom
Hanks – Elvis
- Pete
Davidson (Participação especial) – Tenha um Bom Luto
- Mod
Sun – Tenha um Bom Luto
- Xavier
Samuel – Blonde
- Evan
Williams – Blonde
Pior atriz coadjuvante
- Adria
Arjona – Morbius
- Lorraine
Bracco (voz) – Pinóquio
- Penelope
Cruz – As Agentes 355
- Bingbing
Fan – As Agentes 355 e A Filha do Rei
- Mira
Sorvino – Lamborghini: The Man Behind the Legend
Pior casal
- Os
dois personagens reais na cena falaciosa do quarto da Casa Branca – Blonde
- Andrew
Dominik e seus problemas com mulheres – Blonde
- Tom
Hanks e seu rosto carregado de látex (e sotaque ridículo) – Elvis
- Colson
Baker (Machine Gun Kelly) & Mod Sun – Tenha um Bom Luto
- As
duas continuações de 365 Dias (ambos lançados em 2022)
Pior direção
- Judd
Apatow – A Bolha
- Colson
Baker (Machine Gun Kelly) e Mod Sun – Tenha um Bom Luto
- Andrew
Dominik – Blonde
- Daniel
Espinosa – Morbius
- Robert
Zemeckis – Pinóquio
Pior roteiro
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Crítica – One Piece Odyssey
Na trama o grupo de piratas liderados por Luffy bate na misteriosa ilha de Waford. Lá eles são atacados por um colosso de fogo que drena os poderes dos heróis. Com ajuda de Adio e Lim, que parecem estar presos na ilha há algum tempo, os piratas precisam desvendar os mistérios da ilha e coletar os cubos de memória para recuperar sua força. Esses cubos fazem os personagens reviverem aventuras passadas, dando a oportunidade do jogador revisitar alguns dos arcos do mangá.
A ideia de recontar arcos como os de Alabasta ou Water 7 através dessa mecânica de reviver memórias ao invés de nos colocar na cronologia canônica deveria dar oportunidade para a trama explorar com criatividade possíveis cenários alternativos com eventos um pouco diferentes ou como a presença de personagens que não estavam originalmente presente impactaria em alguns eventos. Infelizmente a narrativa não aproveita plenamente essas possibilidades, preferindo se ater a mudanças superficiais e com poucas repercussões, como o fato de Usopp ser sequestrado ao invés de Robin em Water 7.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
Crítica – House of Hammer: Segredos de Família
A produção não faz nada além da típica estrutura de documentários sobre crimes, recorrendo a testemunhos e imagens de arquivo, não tendo nada de diferente neste aspecto. Por outro lado, é bem contundente na exposição de evidências do comportamento abusivo do astro, com testemunhos de ex-namoradas que mostram conversas via mensagens de texto e áudios que ilustram o modo como ele as tratava.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
Crítica – Chained Echoes
A narrativa se passa em um continente com três reinos à beira da guerra. No meio disso está Glenn um mercenário traumatizado pela guerra que tenta impedir que os reinos usem uma poderosa arma chamada Grand Grimoire capaz de dizimar áreas inteiras. Ao longo da jornada Glenn encontra diversos companheiros e desvendará intrigas entre os reinos. É uma narrativa que fala sobre os horrores da guerra, da corrupção do poder e que faz isso com certa maturidade, sem se furtar de questões mais sombrias.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
Crítica – O Pálido Olho Azul
A trama se passa no século XIX. Augustus Landor (Christian Bale) é um detetive veterano e traumatizado por problemas do passado é chamado para desvendar uma morte misteriosa na academia militar de West Point, em que um cadete supostamente se matou e depois o coração do cadáver foi roubado. Como os recrutas são um grupo fechado e pouco colaborativo, Landor acaba se aproximando do cadete Edgar Allan Poe (Henry Melling) para ajudá-lo a desvendar o segredo de West Point. Apesar de Poe ter de fato servido em West Point no período histórico em que a narrativa acontece, a trama é completamente ficcional.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Crítica – M3gan (Megan)
A trama é centrada em Gemma (Allison Williams), uma programadora que se vê no inesperado papel de guardiã da sobrinha, Cady (Violet McGraw), depois que os pais dela morrem em um acidente. Sem saber se conectar com a menina, Gemma decide testar com Cady o protótipo de uma boneca interativa que está desenvolvendo. Logo Cady se conecta com a boneca M3gan, tratando-a quase como uma pessoa de verdade, mas a boneca passa a levar a sério demais sua programação de cuidar da garota.
É claramente uma premissa de produção B e o filme sabe disso, caminhando entre o terror e a paródia para tentar extrair o máximo de entretenimento da situação. Boa parte do humor deriva justamente do texto reconhecer a bizarrice da situação e como o visual da boneca é, por si só, naturalmente sinistro. Apesar da classificação indicativa baixa para um filme de terror (14 anos, quando a maioria é 16), a trama consegue criar momentos de tensão mesmo a violência não sendo tão explícita. Quem espera um terror mais sangrento, porém, provavelmente vai se decepcionar.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 15 de janeiro de 2023
Lixo Extraordinário – Zardoz
Lançado em 1974, o filme originalmente seria protagonizado por Burt Reynolds, que trabalhou com Boorman em Amargo Pesadelo. Por conta de alguns problemas de saúde, Reynolds saiu do filme e foi substituído por Sean Connery, que buscava algo diferente para mostrar à indústria que era mais do que James Bond. O (merecido) retumbante fracasso de Zardoz quase enterrou a carreira de Connery.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Crítica – Até os Ossos
A trama se passa na década de 80, sendo protagonizada por Maren (Taylor Russell, a Judy de Perdidos no Espaço). Uma garota que está começando uma nova escola e tentando se aproximar das colegas a despeito do pai superprotetor. Uma noite Maren escapa de casa para ir se encontrar com as amigas. Durante a conversa com umas das amigas, Maren morde o dedo dela e começa a devorar a carne. Chegando em casa ensanguentada, o pai dela se comporta como se não fosse a primeira vez e Maren parte em uma jornada de autodescoberta pelo interior dos EUA. No caminho ela conhece Lee (Timothee Chalamet), que também tem o mesmo impulso de comer carne humana.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
Crítica – Os Fabelmans
A trama começa na década de 50, acompanhando a infância e juventude de Sammy (Gabriel Labelle), um jovem de família judia que se fascina pelo cinema. Além da crescente paixão do protagonista pela sétima arte, o filme acompanha a jornada da família de Sammy em suas múltiplas mudanças por conta do trabalho de seu pai, Burt (Paul Dano), e a relação complicada que o protagonista tem com a mãe, Mitzi (Michelle Williams).
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.

















