Dirigido por Guillermo del Toro,
esta nova versão de Pinóquio sai
meses depois que a Disney lançou mais um insosso remake live action de sua versão animada. A de del Toro, por sua
vez, se sai melhor tanto por sua estética stop
motion peculiar como pelos temas que agrega ao conto originalmente escrito
por Carlo Collodi.
A trama se passa na Itália sob o
regime fascista de Mussollini. Em plena guerra, Gepetto perde o filho depois
que sua pequena vila é bombardeada. Devastado pelo trauma, o carpinteiro decide
recriar a aparência do filho em um boneco de madeira e um espírito da floresta
decide dar vida ao boneco. Agora Gepeto precisa cuidar do travesso Pinóquio,
mas ele ainda enxerga o filho no boneco.
O conto original era uma fábula
moral sobre infância, educação e consciência, mas aqui além desses temas del
Toro também se debruça sobre questões um pouco mais adultas e sombrias. Não
seja um filme desaconselhável para crianças, não há nada aqui de muito
explícito em termos de violência ou linguajar, no entanto, certos temas
provavelmente vão ressoar mais com adultos do que com os pequenos.