Um bom final muitas vezes
consegue salvar uma narrativa problemática ou nos faz relevar os problemas do
percurso. É mais ou menos isso que acontece nessa segunda temporada de Blindspot, que repete muitos dos acertos
e erros da temporada anterior, mas se eleva ao entregar um clímax que
verdadeiramente soa como a culminância de uma trama desenvolvida ao longo de
dois anos. Aviso de antemão que esse texto contem SPOILERS.
A narrativa começa alguns meses
depois do ponto em que a primeira encerrou. Jane (Jamie Alexander) está detida
em uma prisão secreta da CIA, mas está planejando escapar. Enquanto isso, a
equipe do FBI liderada pelo agente Kurt Weller (Sullivan Stapleton) tem que
lidar com o fato de que Jane talvez os tenha traído. Quando Jane finalmente
escapa, Kurt e sua equipe decidem capturá-la. O time de Kurt é também abordado
por Nas Kamal (Archie Panjabi), uma agente da NSA que há anos monitora o grupo
terrorista intitulado Sandstorm, do que Jane fazia parte antes de ter sua
memória apagada. Nas propõe a Kurt que o FBI deixe Jane se infiltrar na
Sandstorm para descobrir os planos da organização e a identidade de Shepherd,
sua liderança misteriosa. Como era de se esperar, a missão de Jane fornece
também novas informações sobre o seu passado.