A primeira temporada de Flash fez uma excelente introdução do
velocista escarlate e encerrou com um gancho que prometia expandir ainda mais o
universo da série (e de suas séries irmãs) ao introduzir a noção de multiverso.
Essa segunda temporada constrói em cima do gancho anterior e se mostra mais uma
boa aventura do herói, embora não consiga ser tão consistente quanto a
primeira. Evidentemente, alguns SPOILERS são inevitáveis no texto a seguir.
Depois de impedir que Central
City fosse devorada por uma singularidade no fim da temporada anterior, Barry
Allen (Grant Gustin) descobre que os acontecimentos abriram portais para
universos universos paralelos. Desses portais emergem vários meta-humanos
hostis, incluindo a principal ameaça da temporada, o cruel velocista Zoom (voz
de Tony Todd) que chega a Central City disposto a destruir o Flash. Para
enfrentar o novo inimigo, Barry acaba recebendo a inesperada ajuda do Flash de
outro universo, Jay Garrick (Teddy Sears), que chega ao nosso mundo depois de
ter sua velocidade roubada por Zoom.
Assim como na temporada anterior
com o Flash Reverso (Tom Cavanagh e/ou Matt Letscher) a trama joga muito bem
com nossas expectativas ao criar o mistério em torno do vilão. O roteiro
consegue construir tão bem as intrigas e reviravoltas que mesmo conhecendo os
quadrinhos e tendo uma ideia sobre a identidade de Zoom, ficamos em dúvida em
até que ponto o personagem terá a mesma identidade ou se a série fará algo
totalmente novo.