Se eu fosse você...
Na trama, Anna (Lindsay Lohan) agora tem uma boa relação com a mãe, Tess (Jamie Lee Curtis), e tem sua própria filha adolescente, Harper (Julia Butters). Quando Anna conhece o viúvo Eric (Manny Jacinto, de The Good Place e The Acolyte) acaba se apaixonando por ele e planejam se casar. O problema é que Harper não se dá bem com Lily (Sophia Hammons) e as brigas das duas ameaçam o relacionamento do casal. Quando elas brigam durante a festa de noivado de Anna e Eric, uma cartomante apresenta uma profecia para elas e na manhã seguinte Harper e Lily acordam respectivamente nos corpos de Anna e Tess. Obviamente elas vão precisar aprender valiosas lições de vida antes de retornarem a seus corpos.
É basicamente a mesma trama do primeiro filme em que a filha não aceita o casamento da mãe, mas como é uma continuação tudo precisa ser maior, então temos quatro ao invés de duas pessoas trocando de corpos. Confesso que achei estranho Lily trocar de corpo com a mãe da madrasta e não com o pai, mas imagino que a Disney queria Jamie Lee Curtis de volta como co-protagonista e também evitar questões de trangeneridade ao colocar uma garota no corpo de um homem e vice-versa para não melindrar sensibilidades conservadoras.
Tudo tem gosto de janta requentada, com a narrativa reproduzindo todas as situações já manjadas em filmes de trocas de corpos. O que evita que tudo se torne entediante é o carisma do elenco, em especial Lohan e Curtis, ao longo dessas situações cômicas. Julia Butters convence como uma adulta no corpo de criança, mas Sophia Hammons soa mais apagada que o restante do elenco, talvez porque ela passe boa parte do filme como Tess, uma personagem com menos em jogo ao longo da trama do que Anna, Eric, Harper e Lily. O resultado final não chega a ser nenhum desastre, no entanto também não tem nada de muito marcante, entregando uma continuação dispensável.
Nota: 5/10
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