segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock

 

Análise Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock

Review Crítica – TMNT Shredder’s Revenge: Dimension Shellshock
Parte de uma renascença recente de beat’em ups TMNT: Shredder’s Revenge transitava bem entre a nostalgia pela época de fliperamas e o desenho oitentista das Tartarugas Ninjas e uma tentativa de agregar mecânicas mais contemporâneas ao gênero, com mais opções de mobilidade, defesa e oportunidades de combos. Agora em sua primeira expansão, intitulada Dimension Shellshock, o jogo tenta trazer novos elementos para enriquecer a experiência.

As principais ofertas são os novos personagens e modos. O DLC traz dois novos combatentes na forma do coelho samurai Usagi Yojimbo e a ninja Karai. Ambos são bem diferentes entre si e divertidos de usar, com Yojimbo sendo um lutador rápido e dotado de combos aéreos enquanto Karai prima pela força e ataques com alcance mais amplo. Os dois são diferentes o suficiente para valer retornar à campanha ou o modo arcade para jogar com eles.

Nos modos a grande novidade é o modo sobrevivência, que coloca o jogador para viajar pelas dimensões em várias salas de desafio coletando pedaços de cristais para combater a instabilidade dimensional. Ao final de cada rodada, o jogador precisa escolher entre dois portais com itens diferentes para seguir para a próxima sala de desafio. É uma estrutura que remete a Mr.X Nightmare, DLC de Streets of Rage 4, mas sem a mesma profundidade.

Os itens oferecidos aqui são na maioria itens normais da campanha, que dão especial infinito temporariamente ou um ataque giratório invencível por tempo determinado. Algumas novidades fornecem regeneração de energia, teleporte ou a possibilidade de se transformar temporariamente em chefões como Bebop ou o Destruidor. A questão é que esses buffs são simples demais para dar espaço a possibilidades de construção de builds diferentes a cada nova tentativa (algo que Mr.X Nightmare fazia muito bem). As transformações em chefões são relativamente decepcionantes por conta das quantidade limitada de movimentos que eles tem em relação aos personagens comuns, falhando em dar a sensação de poder que se esperaria em controlar os chefes.

As recompensas por completar esse modo também não são lá muito instigantes, se limitando a algumas novas paletas de cores para seus personagens. As diferentes skins são outra novidade da expansão que dá motivos para voltarmos aos personagens antigos e usar essas novas aparências, inclusive skins que emulam um visual 8 bits. Fica, no entanto, a sensação de que o modo poderia fornecer algo mais substancial, como os novos golpes especiais que poderiam ser adquiridos na expansão de Streets of Rage 4.

Claro, a jogabilidade segue afiada e quem gostou do jogo base certamente irá encontrar mais horas de diversão em Dimension Shellshock, mas a superficialidade dos novos modos não aproveita o potencial que eles tinham.

 

Nota: 6/10


Trailer

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