É impressionante como Monster Hunter pega um jogo de videogame sobre caçar monstros gigantes com armas absurdas e consegue tornar isso tão entediante. Muito vem das escolhas de tornar esse universo e personagens coadjuvantes em seu próprio filme, mas no cerne está um problema que tem sido comum em Hollywood nos últimos anos: o de que tudo precisa virar uma franquia com múltiplas continuações.
Por conta disso produzem algo cuja história não se desenvolve, o universo é frouxamente construído e há pouca ou nenhuma conclusão para trama, tudo pela promessa de que vão haver mais filmes. Isso deu problemas para Animais Fantásticos (a despeito da bilheteria razoável) e afundou Warcraft (2016) ou recente Mortal Kombat (2021) em um produtos que parecias um trailers estendidos sem unidade narrativa. O mesmo sentimento está presente aqui em Monster Hunter.
Na trama, a comandante Artemis (Milla Jovovich) e sua tropa são pegos em uma estranha tempestade durante uma missão e são transportados para um mundo repleto de monstros gigantes. Lá eles são auxiliados pelo Caçador (Tony Jaa) e precisam descobrir como voltar para o mundo deles.