sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Crítica – Pokémon Legends: Z-A

 

Análise Crítica – Pokémon Legends: Z-A

Review – Pokémon Legends: Z-A
Quando Pokémon Legends: Arceus foi lançado parecia que Pokémon estava indo por caminhos diferentes, entregando algumas mudanças pedidas faz tempo pelos fãs. Nem tudo funcionou, mas ao menos parecia que a Game Freak estava mais disposta a arriscar. O game seguinte na série principal Pokémon Scarlet/Violet trazia o mundo aberto unificado que se esperava, mas muitos problemas, tanto em performance quanto em jogabilidade e soava como um passo para trás tanto em relação a Arceus quanto a Sword/Shield. Agora Pokémon Legends: Z-A traz as mudanças mais ousadas na jogabilidade vistas até aqui, então fiquei bastante curioso para conferir.

Lenda urbana

A narrativa se passa na cidade de Lumiose, na região de Kalos, e o jogador controla um jovem recém chegado na cidade que se envolve na investigação de estranhos fenômenos que vem acontecendo no local, em especial pelo modo como a mega energia vem fluindo pela cidade e fazendo pokémons megaevoluírem mesmo sem um treinador. No percurso, o jovem protagonista precisa também disputar a liga Z-A, buscando o topo do ranking. A trama acontece cinco anos depois dos eventos de Pokémon X/Y, fazendo alusão aos eventos do game e quase funcionando como uma continuação direta a ele. Em geral não me importo muito com história nesses games, mas confesso que aqui fiquei investido na trama e nos personagens.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Crítica - Casa de Dinamite

 

Análise Crítica - Casa de Dinamite

Review - Casa de Dinamite
Um bom final pode elevar uma narrativa, pode nos fazer esquecer suas falhas, relevar seus problemas. Analogamente um final ruim nos faz deixar um filme com um gosto ruim na boca, esquecer seus méritos e diluir a força de suas ideias. Casa de Dinamite, novo filme da Kathryn Bigelow (responsável por produções como A Hora Mais Escura e Guerra ao Terror) produzido pela Netflix, sofre exatamente por conta de seu final ruim.

Perigo real e imediato

A narrativa começa com um letreiro dizendo que no pós Guerra Fria as nações do mundo começaram a reduzir seus arsenais nucleares com medo de que eles pudessem ser usados para dar início a uma guerra catastrófica. Nos últimos anos, porém, os países vêm diminuindo o ritmo do desmonte desses arsenais, indicando um movimento mais belicista. Acompanhamos a capitã Olivia Walker (Rebecca Ferguson) responsável pela sala de crise na Casa Branca, monitorando possíveis ameaças. Quando o lançamento de um míssil vindo do Oceano Pacífico é detectado, todos ficam em alerta para monitorar se é um ataque ou alguma outra coisa. Conforme a situação se desenvolve vemos como ela se articula com outras autoridades do governo para formular uma resposta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Crítica – Bom Menino

 

Análise Crítica – Bom Menino

Review – Bom Menino
Você já pegou seu cachorro latindo para um canto vazio da casa e se perguntou porque diabos ele estava fazendo isso? A inspiração de Bom Menino provavelmente foi um desses momentos, já que o filme consiste de uma história de terror contada do ponto de vista de um cachorro que percebe as assombrações que cercam o dono e tenta protegê-lo, embora seu tutor não perceba as reais intenções de seu animal.

Bom companheiro

A narrativa acompanha o cão Indy, que se muda para uma remota casa de campo com o seu tutor depois que o humano ganha o imóvel como herança do avô após o seu falecimento. Chegando lá Indy começa a identificar fenômenos estranhos, mas seu humano fica alheio ao perigo. Conforme seu tutor passa a ser afetado pelo local Indy tenta agir, mas as forças sinistras passam a focar também em impedir o cachorro.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Crítica – Eden

Análise Crítica – Eden


Review – Eden
Dirigido por Ron Howard, Eden conta uma intensa história real que poderia render um cuidadoso estudo sobre civilidade, a relação do ser humano com o mundo e os riscos da soberba humana em ser incapaz de entender sua pequenez diante do poder da natureza. Digo poderia porque o filme nunca faz jus ao potencial que sua história carrega. 

Na natureza selvagem

A narrativa se passa na década de 1940. A Europa está devastada por conta da Primeira Guerra Mundial, o fascismo está em ascensão. O médico Ritter (Jude Law) se muda com a esposa Dore (Vanessa Kirby) para a ilha de Floriana no arquipélago de Galápagos para iniciar um novo modo de vida em comunhão com a natureza e escrever uma nova filosofia para a humanidade. Com o tempo, as histórias do modo de vida dele alcançam o continente e atraem novas pessoas para ilha, como o casal Heinz (Daniel Bruhl) e a esposa Margret (Sydney Sweeney) que vai até lá na esperança de reconstruir a vida, ou a rica Baronesa (Ana de Armas) que chega no local esperando construir um hotel de luxo apesar dos poucos recursos na ilha. Ritter e Dore não ficam animados com a chegada de vizinhos e logo começam as hostilidades por conta dos poucos recursos na ilha.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Crítica – Twisted Metal: Segunda Temporada

Análise Crítica – Twisted Metal: Segunda Temporada

Review – Twisted Metal: Segunda Temporada
A primeira temporada de Twisted Metal foi uma grata surpresa ao entregar uma aventura sangrenta e cômica em um mundo pós-apocalíptico no qual as pessoas cotidianamente recorrem à barbárie para sobreviver. A segunda temporada amplia a mitologia dos games ao finalmente colocar os personagens para disputar o brutal torneio de combate veicular que dá nome ao título.

Metal pesado

Depois dos eventos do primeiro ano, John (Anthony Mackie) continua a viver em uma cidade murada enquanto é treinado pela nova Raven (Patty Guggenheim, de Mulher Hulk) para disputar o torneio Twisted Metal. O protagonista, no entanto, não se adequa à vida na cidade nem com a ideia de ser um lacaio de Raven. Ele acaba deixando a cidade na busca por Quiet (Stephanie Beatriz) e descobre que ela está trabalhando com as Dolls, um grupo de saqueadoras que visa acabar com as muralhas. Para tal, planejam competir no Twisted Metal, cujo prêmio é dar ao vencedor o que mais deseja. John decide se juntar a elas, mas o caminho até o torneio não será fácil.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Crítica – Gen V: Segunda Temporada

 

Análise Crítica – Gen V: Segunda Temporada

Review – Gen V: Segunda Temporada
A primeira temporada de Gen V foi uma grata surpresa ao manter o espírito de The Boys ao mesmo tempo em que construía uma identidade e personagens capazes de despertar nosso interesse independente das conexões com o universo da série principal. Essa segunda temporada consegue tanto mostrar as consequências da quarta temporada de The Boys quanto explorar as repercussões da temporada de estreia de Gen V.

Dando sangue

O segundo ano começa algum tempo depois da primeira temporada em que Marie (Jaz Sinclair) e os demais “Guardiões da Godolkin” foram aprisionados e considerados culpados pela tragédia que, na verdade, ajudaram a evitar. Marie conseguiu escapar e tenta reencontrar a irmã da qual foi separada desde a infância. As coisas mudam quando ela encontra Annie (Erin Moriarty), a Luz-Estrela, que se tornou a principal força de oposição ao Capitão Pátria (Antony Starr). Annie pede que Marie retorne à universidade Godolkin para investigar o misterioso Projeto Odessa, que aparentemente daria uma arma contra o Capitão Pátria. A contragosto Marie retorna e descobre que seus colegas também foram levados de volta e todos tem a imagem reabilitada pelo novo reitor Cipher (Hamish Linklater), que tem um interesse especial em Marie e em desenvolver seus poderes.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Crítica – Jogo Sujo

 

Análise Crítica – Jogo Sujo

Eu fui assistir este Jogo Sujo, produzido pela Prime Video, com alguma curiosidade, já que o diretor e roteirista Shane Black, criador de Máquina Mortífera, dirigiu algumas das comédias de ação mais divertidas e subestimadas dos últimos anos em Beijos e Tiros (2005) e Dois Caras Legais (2016). Infelizmente, no entanto, o que acontece aqui é uma produção sem graça, mais próxima do que Black fez no fraco O Predador (2018) do que em seus melhores trabalhos.

Honra entre ladrões

A narrativa adapta um dos romances protagonizados pelo ladrão Parker, criado por Donald Westlake e que já tinha sido levado antes aos cinemas em um filme protagonizado por Jason Statham. Aqui, Parker (Mark Wahlberg) sobrevive a uma emboscada depois de um roubo e decide se vingar de quem o traiu. No caminho ele descobre que a ladra Zen (Rosa Salazar, de Alita: Anjo de Combate) um esquema de roubo ainda maior, envolvendo roubar o tesouro de uma ditadura latino-americana que está sendo exposto na ONU.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Crítica – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

 

Análise Crítica – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

Review – Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado
Lançado em 1997 Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado não era lá grande coisa, mas surfou na onda do revival de filmes slasher causado pelo sucesso do primeiro Pânico, tendo também em seu favor um jovem elenco de astros em ascensão como Ryan Phillipe, Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr. A tentativa de transformar esse filme em uma franquia morreu na praia na péssima continuação lançada um ano depois. Este novo Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado tenta renovar esses filmes em uma produção que não consegue se decidir se é um reboot ou uma continuação tardia e não faz nada digno de nota.

Feriado macabro

Como no filme original, a história acompanha um grupo de jovens que, depois de uma noite de bebedeira, causam um acidente na estrada matando uma pessoa. Como o lugar era deserto e não tinha mais ninguém eles fazem um pacto de nunca mais falar sobre isso. Dois anos depois eles se afastaram por conta do trauma, mas Ava (Chase Sui Wonders) retorna para sua cidade por conta do aniversário de Danica (Madelyn Cline). Durante a festa Danica recebe um bilhete com o lembrete do que aconteceu e logo uma estranha figura portando um gancho começa a atacar os envolvidos. Sem saber como lidar com a ameaça Ava procura Julie (Jennifer Love Hewitt) para entender como ela sobreviveu no passado.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Crítica – A Meia-Irmã Feia

 

Análise Crítica – A Meia-Irmã Feia

Review – A Meia-Irmã Feia
Histórias são produtos de seu tempo, elas refletem ideais, posicionamentos e visões de mundo do período em que são feitos. A fábula da Cinderela foi feita em um período em que o valor de uma mulher estava atrelado à sua beleza e que a única coisa que se esperava de uma mulher era que ela arrumasse um marido de posses para casar, melhorando a posição de sua família. É por isso que certas histórias que permanecem no imaginário popular são constantemente reinterpretadas, para pensar como ela seria adequada aos valores do contexto em que se insere. A produção norueguesa A Meia-Irmã Feia faz exatamente isso ao olhar a fábula sobre valores contemporâneos de objetificação da mulher e padrões de beleza tacanhos.

Rivalidade feminina

A trama gira em torno de Elvira (Lea Myren), uma jovem que sonha em se casar com o príncipe, mas cuja família não vai bem financeiramente. Sua mãe, Rebekka (Ane Dahl Torp) se casa novamente com um aristocrata que parece ter dinheiro e se muda para a Suécia com Elvira e a filha mais nova, Alma (Flo Fagerli). Lá elas conhecem Agnes (Thea Sofie Loch Næss), a bela filha do novo padrasto. Agnes age como uma garota mimada, julgando Elvira pela aparência e menosprezando a nova irmã. É aí que a protagonista descobre que o padrasto não tinha dinheiro e casou com Rebekka por interesse. Ele morre pouco tempo depois, deixado a família cheia de dívidas. Como Alma ainda é muito jovem, o plano de Rebekka é arrumar um marido rico para Elvira, salvando a família. Ela espera conseguir no baile oferecido pelo príncipe, mas para isso precisará fazer algo à respeito da aparência de Elvira, em especial quando ela é ofuscada pela naturalmente bela Agnes.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Crítica – A Vizinha Perfeita

 

Análise Crítica – A Vizinha Perfeita

Review – A Vizinha Perfeita
De início pensei que esse A Vizinha Perfeita fosse ser mais um desses documentários true crime que inundam a Netflix. Não deixa de ser um documentário sobre crime real, no entanto, ao contrário da maioria dessas produções que usam a ocorrência de um crime meramente como um veículo para chocar o espectador de maneira sensacionalista, a produção dirigida Geeta Gandbhir usa esse crime para refletir a respeito de vários problemas dos Estados Unidos.

Disputa doméstica

A narrativa acompanha como uma briga entre vizinhos se transformou em tragédia. Durante quase dois anos em um subúrbio na Flórida a idosa Susan Lorincz entrou em constantes brigas com os vizinhos por conta das crianças que brincavam na região. Susan sempre reclamava que as crianças estavam invadindo sua propriedade, mesmo quando elas estavam em um terreno próximo que não fazia parte de sua casa. A idosa constantemente atacava as crianças, o que a colocava em atrito com os pais, resultando em inúmeras chamadas para a polícia de ambos os lados. A disputa escalou até o dia em que Susan atirou e matou Ajike Owens, uma vizinha negra que foi bater à sua porta para tirar satisfação depois que Susan teria tomado um tablete de seus filhos.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Crítica – John Candy: Eu Me Amo

 

Análise Crítica – John Candy: Eu Me Amo

Review – John Candy: Eu Me Amo
Na década de 80 o ator de John Candy era uma presença constante em comédias hollywoodianas, em especial por sua parceria com o diretor John Hughes, com quem colaborou em nove filmes. Candy faleceu em 94 por conta de um infarto, encerrando precocemente uma carreira que ainda tinha muito potencial. Dirigido por Colin Hanks, o documentário John Candy: Eu Me Amo é um tributo e um estudo da vida de Candy.

Gigante gentil

O documentário narra a vida de Candy desde a juventude, quando perde o pai aos cinco anos, um acontecimento que marca sua vida. A partir daí, o filme acompanha a sua juventude conforme ele ganha interesse por atuar, o crescimento de sua carreira e seus últimos anos de vida. Estruturalmente é um documentário biográfico bem comum, se valendo de imagens de arquivo e entrevistas para contar sua história. O que sustenta o filme, a despeito dessas estruturas típicas, é o acesso que o diretor Colin Hanks tem tanto a material de arquivo quando às pessoas próximas de John Candy.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Crítica – A Mulher na Cabine 10

 

Análise Crítica – A Mulher na Cabine 10

Review – A Mulher na Cabine 10
O suspense A Mulher na Cabine 10 parecia uma típica trama investigativa cujo elenco variado poderia ser capaz de sustentar sua narrativa mesmo que a estrutura do mistério fosse bem conhecida. Infelizmente não é isso que acontece, já que a péssima condução da intriga e soluções pouco verossímeis estragam o que poderia ser um thriller competente.

Mulheres desacreditadas

A narrativa é protagonizada por Laura (Keira Knightley), uma repórter que recentemente passou por uma experiência traumática ao noticiar injustiças cometidas contra mulheres. Para que ela relaxe, sua chefe, Rowan (Gugu Mbatha-Raw), lhe passa uma tarefa que pode ser mais tranquila. Laura deve passar três dias acompanhando a viagem marítima do super iate da ricaça norueguesa Anne (Lisa Loven Kongsli). Ela está com câncer terminal e com a ajuda do marido, Bullmer (Guy Pearce), irá devotar sua fortuna a uma fundação de pesquisa ao câncer, fazendo uma festa de arrecadação para o lançamento da ONG. Na viagem, Laura tem como tarefa entrevistar Anne e ajudar a divulgar a causa. Os problemas começam quando Laura vê uma estranha mulher loira na cabine ao lado da sua e na primeira noite ela ouve sons de briga na cabine vizinha e vê um corpo sendo atirado ao mar. Ela alerta a equipe, mas é informada que não havia ninguém na cabine ao lado. Agora ela precisa desvendar o que aconteceu.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Crítica – O Telefone Preto 2

 

Análise Crítica – O Telefone Preto 2

Review – O Telefone Preto 2
O primeiro O Telefone Preto (2022) era um conto eficiente sobre perda de inocência que tocava em alguns elementos sobrenaturais, mas se mantinha razoavelmente pé no chão focando no protagonista que tentava escapar do cativeiro de um serial killer. Este O Telefone Preto 2 entra mais no sobrenatural e expande a mitologia ao redor dos personagens apresentados no filme anterior.

Nas montanhas da loucura

A narrativa se passa alguns anos depois que Finn (Mason Thames, cujo crescimento torna um pouco difícil acreditar que seu personagem ainda é um adolescente) sobreviveu ao Sequestrador (Ethan Hawke). Ele é marcado pelo trauma de tudo que viveu e sua irmã caçula Gwen (Madeleine McGraw) começa a ter visões intensas de crianças sendo mortas na neve e de sua falecida mãe ainda jovem em um retiro religioso nas montanhas. Finn recebe estranhas ligações, similares às do telefone preto de quando estava em cativeiro e Gwen passa a acreditar que as duas coisas estão conectadas. A garota logo descobre que a mãe deles trabalhou em um acampamento cristão nas montanhas geladas do interior e convence Finn a se candidatar com ela para trabalharem no local como monitores para investigar mais. Chegando lá, o local é tomado por uma violenta tempestade de neve, deixando Finn, Gwen e os funcionários do local isolados antes que os campistas chegassem. Presos nas montanhas, eles precisam descobrir o que conecta aquele lugar à mãe deles e ao Sequestrador.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Crítica – Pacificador: Segunda Temporada

 

Análise Crítica – Pacificador: Segunda Temporada

Review – Pacificador: Segunda Temporada
A primeira temporada de Pacificador foi uma grata surpresa ao entregar um consistente estudo de personagem que equilibrava bem o drama e a comédia. Esse segundo ano segue na mesma linha, ampliando os dramas conforme eles lidam com as consequências da aventura anterior, mas decepciona no final.

Multiverso de loucuras

Mesmo depois de ter salvado o mundo na primeira temporada, Chris Smith (John Cena), o Pacificador, ainda é um pária entre os super-heróis e as forças de inteligência. Cansado disso e rejeitado em seus avanços pela agente Harcourt (Jennifer Holland) Chris se entrega ao hedonismo, até que um dia entra na câmara quântica que seu pai, Auggie (Robert Patrick), usava e descobre portas para outros universos. Um desses universos é similar ao dele, mas lá o Pacificador é visto como herói ao lado do pai e do irmão, Keith (David Denman), que está vivo nessa realidade. Ao mesmo tempo, Economos (Steve Agee) e Adebayo (Danielle Brooks) descobrem que Rick Flag Sr. se tornou o diretor da Argus depois dos eventos da primeira temporada e de Comando das Criaturas, usando a agência para monitorar Chris em busca de vingança pela morte de Flag Jr (Joel Kinnaman) em O Esquadrão Suicida (2021). Sem perspectivas e perseguido, Chris pensa em fugir para a realidade alternativa que descobriu, principalmente depois de matar acidentalmente a versão do Pacificador dessa outra Terra.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Crítica – O Ônibus Perdido

Análise Crítica – O Ônibus Perdido


Review – O Ônibus Perdido
Dirigido por Paul Greengrass este O Ônibus Perdido conta a história real de uma catástrofe natural e usa esse evento para pensar sobre as mudanças climáticas que tem acontecido no planeta e como desastres são potencializados por conta disso. Como de costume na filmografia de Greengrass sua estética pende para o realismo e por fazer tudo soar o mais autêntico possível, embora sua história tenha uma estrutura típica de filme-catástrofe. 

Cortina de fogo

A narrativa se baseia na história real dos incêndios florestais que aconteceram no interior da Califórnia em 2018, um incidente que se tornou o mais mortal incêndio florestal da história do país. Depois que uma subestação de energia em mau estado dá início a um incêndio, os ventos e a secura da mata facilitam que o fogo rapidamente se espalha. Kevin (Matthew McConaughey) é um motorista de ônibus escolar que está retornando para a garagem ao terminar seu turno, mas é chamado a ajudar no transporte de uma escola da região que está sendo evacuada. Ele pega a professora Mary (America Ferrera) e sua turma de crianças do ensino fundamental. Durante a evacuação, o ônibus fica preso em uma área de incêndio e Kevin perde o contato via rádio com a base. Agora ele e Mary precisam encontrar um jeito de sobreviverem e levarem as crianças em segurança.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Crítica – Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro

 

Análise Crítica – Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro

Review – Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro
Baseado em uma história real, este Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro é mais uma daquelas histórias de empreendedorismo e superação. A narrativa ainda tenta tocar em outros temas, como o machismo no mundo da tecnologia ou como plataformas digitais transformam relacionamentos, no entanto, tudo é simplório demais resultar em qualquer coisa minimamente interessante.

Rede de pegação

A narrativa é inspirada pela história real de Whitney Wolfe (Lily James) uma das criadoras do app Tinder. Quando o seu ambiente de trabalho se mostra excessivamente machista, ela decide denunciar o que acontece, mas é colocada para fora da empresa e desacreditada. Ela então faz uma parceria com o magnata russo Andrey (Dan Stevens) para criar o Bumble, um aplicativo de relacionamentos que forneceria um ambiente seguro para as mulheres.